Brasileira permanece isolada em penhasco de vulcão na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, está presa há três dias em encosta do Monte Rinjani; resgate enfrenta clima adverso e avalia uso de helicóptero

Por Plox

23/06/2025 12h57 - Atualizado há 1 dia

Durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda que a deixou presa em um penhasco a cerca de 500 metros de profundidade. Desde então, ela permanece isolada, enfrentando condições climáticas adversas e sem acesso a suprimentos básicos.


Imagem Foto: Reprodução


As equipes de resgate, utilizando drones, conseguiram localizar Juliana, que foi vista imóvel em uma área rochosa de difícil acesso. A operação de salvamento tem sido dificultada por neblina espessa e terreno íngreme, impedindo a aproximação segura dos socorristas.


Imagem Foto: Reprodução


Diante da complexidade da situação, autoridades locais consideram o uso de helicópteros para acelerar o resgate. O governador da província incentivou essa alternativa, destacando a importância do 'Tempo Dourado' de 72 horas para operações de salvamento na natureza.



A família de Juliana expressou preocupação com a demora no resgate, apontando a falta de água, comida e agasalhos desde o acidente. Eles também criticaram a continuidade das trilhas no local, mesmo após o incidente.



Juliana, natural de Niterói, estava em uma viagem solo pela Ásia desde fevereiro, tendo visitado países como Tailândia, Vietnã e Filipinas antes de chegar à Indonésia. O Monte Rinjani, onde ocorreu o acidente, é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude, conhecido por seus terrenos extremos e condições climáticas imprevisíveis.



As operações de resgate continuam, com equipes mobilizadas e comprometidas em alcançar Juliana o mais rápido possível, apesar dos desafios impostos pelo ambiente hostil.


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