Trump celebra ataque a instalações nucleares iranianas: 'Na mosca'
Presidente dos EUA comemora ofensiva contra Fordow, Natanz e Isfahan, destacando precisão e danos significativos às estruturas subterrâneas
Por Plox
23/06/2025 08h33 - Atualizado há 1 dia
Na noite de sábado, 21 de junho de 2025, os Estados Unidos realizaram uma ofensiva militar contra três instalações nucleares no Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. A ação, parte da Operação Martelo da Meia-noite, foi conduzida com bombardeiros B-2 equipados com bombas penetradoras de 30.000 libras, além de mísseis Tomahawk lançados de submarinos.

O presidente Donald Trump utilizou sua rede social, Truth Social, para comemorar a operação. Ele afirmou que os ataques causaram 'danos monumentais' às instalações nucleares iranianas, destacando que a estrutura de Fordow, localizada profundamente sob a rocha, foi atingida com precisão.
'Na mosca', comemorou Trump.
O ataque ocorreu em meio a uma escalada de tensões entre Irã e Israel, iniciada em 13 de junho, quando forças israelenses atacaram centros do programa nuclear iraniano e alvos militares em Teerã. Em resposta, o Irã lançou ataques retaliatórios, aumentando o risco de um conflito mais amplo na região.
As instalações de Fordow, Natanz e Isfahan são centrais no programa nuclear iraniano. Fordow, por exemplo, é uma instalação subterrânea capaz de operar milhares de centrífugas para enriquecimento de urânio. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã havia removido o material nuclear dessas instalações antes dos ataques.
A ofensiva dos EUA foi recebida com críticas por parte de alguns membros do Congresso americano, que questionaram a legalidade da ação sem aprovação legislativa. Internacionalmente, líderes de diversos países expressaram preocupação com a possibilidade de uma escalada no conflito e pediram por soluções diplomáticas.
O governo iraniano condenou os ataques, classificando-os como uma violação do direito internacional e prometeu responder de forma adequada para defender sua soberania e interesses nacionais.
A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos dessa ação militar, que marca um ponto crítico nas relações entre os Estados Unidos, Irã e Israel.