Homem é preso com vídeos de pornografia infantil no celular em BH

Entre as gravações, havia exposição de relações sexuais de adultos com crianças e até bebês

Por Plox

23/08/2021 09h50 - Atualizado há cerca de 3 anos

Um jovem foi detido com vídeos de pornografia infantil no celular, no bairro São Francisco, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Entre as imagens, havia práticas sexuais criminosas entre adultos com bebês. O caso ocorreu nesse sábado (21).

De acordo com a Polícia Militar, os agentes realizavam patrulhamento por uma área conhecida pelo tráfico de drogas, na rua Viana do Castelo, quando avistaram o rapaz, de 20 anos, utilizando o aparelho. Ele foi abordado após apresentar nervosismo e tentar sair do local.

Telefone celular foi apreendido pela polícia. Foto: reprodução/ Pixabay

 

Os militares questionaram sobre a origem do telefone, e ele afirmou que trabalha como carregador de móveis e que ganhou o eletrônico em um dos carretos realizados. Quando os policiais pediram a ele para digitar um código de acesso ao número de identificação do aparelho (IMEI), apareceram imagens de pornografia infantil na tela.

Ainda de acordo com a corporação, o rapaz declarou que possuía outros vídeos do mesmo tipo armazenados e que havia recebido os mesmos por WhatsApp. Entre os vídeos, havia uma criança do sexo feminino próxima a um pênis, além de relações sexuais com crianças e até bebês, toques em órgãos genitais, além de outros.

Segundo o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime.

O homem foi detido e levado para a Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher, o Idoso e a Criança, que fica na avenida Nossa Senhora de Fátima, 2.175, no bairro Carlos Prates, na região Oeste de BH. O aparelho foi recolhido. A pena prevista, se condenado, é de três a seis anos de reclusão, e multa.

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