Fábio Assunção acompanha velório da menina Agatha: “Coisas que são impensáveis”
O artista, que também é pai de uma garota de 8 anos, se juntou a manifestantes
Por Plox
23/09/2019 13h02 - Atualizado há mais de 4 anos
Após acompanhar o velório da menina Agatha Vitória Sales Félix, 8 anos, no Rio de Janeiro, e uma manifestação que pedia o fim da violência policial em favelas, o ator Fábio Assunção se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter, nesta manhã de segunda-feira, 22 de setembro.
O artista, que também é pai de uma garota de 8 anos, se juntou a manifestantes. Com um balão amarelo, em referência à última foto da menina, ele afirmou: "Vim prestar minha solidariedade, o luto, não dá para ir mais para baixo do que isso. Não é só o caso da Agatha, diariamente a gente está vendo coisas que são impensáveis. A sociedade tem que se pronunciar, se colocar", se posicionou o ator.
Foto: Reprodução/Twiiter
Atualizada 13h35
Outra internauta lamentou o fato das pessoas quererem expôr o ator com vídeos e flagras. "Que a gente dê visibilidade a ações como essa e não a vídeos expondo um cara que é doente e fazendo chacota com isso", comentou. 'Parabéns pela atitude', disse outro.
Confira algumas reações na web:
Também pai de uma menina de oito anos de idade, Fábio Assunção pedia o fim da violência policial no conjunto de favelas em que a menina foi atingida. A concentração de manifestantes foi marcada em frente à Unidade de Pronto Atendimento de Itararé. Depois, os participantes seguiram juntos para o velório da menina.
"Vim prestar minha solidariedade, o luto, não dá pra ir mais pra baixo do que isso", disse o ator. "Não é só o caso da Agatha, diariamente a gente está vendo coisas que são impensáveis. A sociedade tem que se pronunciar, se colocar", acrescentou.
O ator também se posicionou nas redes sociais:
Críticas
A morte de Ágatha causou comoção e motivou críticas de entidades à política de segurança pública do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). A Defensoria Pública do Estado condenou a "opção pelo confronto", enquanto a seção Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) destacou o "recorde macabro" de 1.249 pessoas mortas pela polícia no Estado de janeiro a agosto.
O assunto também mobilizou a internet. A hashtag a "A culpa é do Witzel" figurou entre as mais citadas no ranking do Twitter Brasil ao longo do dia de sábado. (Com Agência Estado)