Detran intensifica fiscalização: nova lei sobre insulfilm impõe restrições e multa pesada aos motoristas

Desde o início de 2023, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) implementou mudanças importantes nas normas para o uso de Insulfilm. A principal alteração é a redução do percentual mínimo de luz que deve passar pelo vidro do veículo. Antes, era exigido que 75% da luz atravessasse o insulfilm instalado no para-brisa e vidros dianteiros. Agora, essa exigência caiu para 70%, visando maior controle e segurança no trânsito.

O objetivo do uso das películas é garantir maior segurança, uma vez que dificulta que assaltantes ou terceiros visualizem quem está dentro do carro. No entanto, o uso inadequado pode prejudicar tanto a visão interna quanto externa, especialmente à noite, o que aumenta os riscos de acidentes.

Percentuais para diferentes vidros e a questão da visibilidade

Os vidros traseiros seguem um critério diferente. Neles, a película pode ser mais escura, desde que permita a passagem de no mínimo 28% da luz. Quanto mais próximo de 0% o índice de luminosidade, mais escura fica a película, o que pode comprometer a visibilidade, tanto de dentro para fora quanto o contrário.

As autoridades estão atentas ao cumprimento dessa norma e à condição das películas. Bolhas ou defeitos no insulfilm também estão proibidos, e motoristas que forem flagrados com películas nessas condições poderão ser imediatamente parados e obrigados a remover o material.

Penalidades e consequências para os infratores

Aqueles que desrespeitarem os limites estabelecidos pela legislação enfrentarão multas de R$195,23 e a perda de 5 pontos na CNH. Além disso, se a remoção do insulfilm não for possível no momento da abordagem, o veículo pode ser retido. Embora essa infração específica não resulte diretamente na perda da carteira de habilitação, motoristas que já estiverem próximos ao limite de pontos podem acabar tendo a CNH suspensa após a aplicação dessa penalidade, obrigando-os a passar pelo processo de reciclagem.