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Saúde
Família de bebê ipatinguense diagnosticado com AME faz campanha para conseguir comprar o remédio mais caro do mundo
O Zonlgesma, remédio que auxilia no tratamento da doença custa cerca de R$ 6,5 milhões
23/11/2022 às 14:04por Redação Plox
23/11/2022 às 14:04
— por Redação Plox
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Com apenas seis meses de vida, o pequeno guerreiro Davi tem um grande desafio pela frente. No dia 18 de novembro, o bebê foi diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal), uma rara doença degenerativa, que atinge cerca de 5 mil pessoas no Brasil.
Pequeno Davi se encontra internado em hospital na cidade de Belo Horizonte. Foto: Thaynara Oliveira/Arquivo pessoal.
Natural de Ipatinga, Davi Souza Major se encontra hospitalizado no Hospital João Paulo II, em Belo Horizonte, acompanhado de sua mãe, Thaynara Oliveira de Souza, e de sua avó, Aparecida. Davi e sua família correm contra o tempo para conseguir o Zonlgesma, o remédio mais caro do mundo, custa cerca de R$ 6,5 milhões e não é fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Davi junto de seus pais, Thaynara Oliveira de Souza e Romário Júnior Major. Foto: Thaynara Oliveira.
A pessoa diagnosticada com AME não tem o gene SMN1, que é o responsável por produzir uma proteína necessária para a sobrevivência de neurônios que atuam na parte motora do corpo. Por essa razão, a doença pode afetar não só a capacidade de caminhar e comer, como também, em alguns casos, até de respirar.
Com o objetivo de mobilizar influencer e toda comunidade em pró da luta do pequeno Davi, a família da criança iniciou uma campanha nas redes sociais com o objetivo de arrecadar dinheiro para auxiliar no tratamento. A tia do bebê, Darleide afirma que um dos objetivos da campanha é “conseguir, que alguns influenciadores da própria região ajudem na causa”, ela conta que foram até os comércios pedindo ajuda “em itens para campanha doações” e para que eles permitissem “colocar folder” para “divulgar” a ação. “Precisamos que a cidade de Ipatinga abrace a causa do Davi”, concluiu Darleide.
A tia do garoto ainda relatou a dificuldade do tratamento em Ipatinga e o motivo para terem levado Davi para a capital mineira. “Aqui em Ipatinga infelizmente não tem profissionais que podem estar atendendo esse caso bem específico. Ele precisa de muita fisioterapia, o neuro[logista], tudo acompanhando ele nessa primeira fase, informou Darleide.
Além disso, para conseguirem dar um melhor conforto e tratamento para o pequeno Davi, seus familiares buscam um lugar que possa oferecer o tratamento de Ventilação Não Invasiva (VNI), algo que a Região do Vale do Aço também não conseguiria oferecer.
Como ajudar o Davi a conseguir o remédio. Foto: reprodução.
Campanha
Os interessados em aderir a campanha e ajudar na recuperação do jovem Davi, podem realizar doações através do Pix usando a chave: 3296410@vakinha.com.br ou a chave: 192.137.476-40. É possível também acessar o site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ameodavioficial e contribuir por lá. Também foi criado um perfil no Instagram, onde também divulgada a campanha de arrecadação da criança ipatinguense. O perfil é: @ameodavioficial.
O que é AME?
A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. O Davi apresenta a AME tipo 1.
Sintomas
Os neurônios motores morrem devido à falta da proteína e os pacientes vão, de pouco a pouco, sentindo os sinais e sintomas da doença, que podem levar à morte. Os principais sinais e sintomas são:
Perda do controle e forças musculares;
Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção;
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.