Jornalistas da Globo DF encenam notícia sobre indiciamento de Bolsonaro e geram polêmica nas redes
Vídeo com bastidores e reações à notícia sobre suposto golpe de Estado em 2022 divide opiniões online
Por Plox
23/11/2024 07h52 - Atualizado há 6 meses
Jornalistas da Globo DF foram gravados em uma encenação que mostrou os bastidores da cobertura jornalística sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo Walter Braga Netto e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O caso envolve a suspeita de participação em um suposto plano de golpe de Estado em 2022. O vídeo, que rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, inclui os jornalistas Júlio Mosquéra, Delis Ortiz e Vladimir Netto, filho de Míriam Leitão, representando a equipe de cobertura.

Repercussão nas redes sociais
A gravação gerou intensa controvérsia no ambiente digital, com críticas pesadas direcionadas à emissora e aos profissionais envolvidos. No X (antigo Twitter), usuários expressaram indignação com o tom da encenação, acusando a Rede Globo de parcialidade e espetáculo político.
Um perfil reagiu à postagem afirmando:
– "Grande vídeo da Rede Globo, Bolsonaro indiciado pela PF e eles merecendo o Oscar por essa grande atuação. Já foi tempo de mentir em ser parcial, agora esbanjam na cara qual o posicionamento político. Lixo de emissora."
Outro crítico reforçou:
– "Redação do Jornal Nacional, da Globo, escancara sua militância e transforma em espetáculo a notícia sobre o indiciamento de Bolsonaro."







Críticas de jornalistas e especialistas
Entre os que repudiaram o vídeo está Karina B. Michelin, jornalista que usou suas redes para descrever a encenação como “uma cena patética que revela o nível de vassalagem do jornalismo brasileiro”. Seu posicionamento reforçou o debate sobre o papel da imprensa e a suposta perda de neutralidade em coberturas de temas politicamente sensíveis.
Contexto do indiciamento
O ex-presidente Jair Bolsonaro, junto a seus aliados, foi acusado de envolvimento em um esquema de tentativa de golpe de Estado, culminando em uma ação da Polícia Federal que apontou crimes relacionados ao caso. As investigações avançaram e resultaram em amplas discussões públicas, especialmente sobre possíveis consequências políticas e jurídicas para os envolvidos, como a inelegibilidade de Bolsonaro por até 36 anos.