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Polícia
Suspeito de homicídio e companheira são presos por tráfico e posse de arma em Caratinga
Homem de 35 anos, alvo de mandado por morte de Júlio Cezar dos Reis, e mulher de 25 são detidos em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma; investigação aponta homicídio premeditado e tentativa de fraude processual
23/12/2025 às 06:06por Redação Plox
23/12/2025 às 06:06
— por Redação Plox
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Uma ação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar resultou na prisão de um homem de 35 anos e de sua companheira, de 25, na última sexta-feira (19), em Caratinga, no Leste de Minas. A operação foi divulgada nesta segunda-feira (22), após troca de informações de inteligência entre as corporações.
Contra o suspeito havia um mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio. Durante a abordagem, ele e a mulher também foram detidos em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
O mandado de prisão está relacionado à morte de Júlio Cezar dos Reis, de 45 anos, assassinado a tiros em 19 de novembro, após uma discussão por dívida em um condomínio do mesmo bairro.
Foto: Redes Sociais
Ação no bairro Esperança e material apreendido
A operação aconteceu no bairro Esperança, conduzida por equipes da Delegacia Regional de Polícia Civil, por meio do setor de investigação de homicídios, com apoio do Tático Móvel do 62º Batalhão da PM. Segundo a Polícia Civil, o investigado vinha sendo monitorado após mudar de endereço logo depois de prestar depoimento no inquérito.
Durante o cerco, os policiais perceberam que o casal arremessou objetos pela janela ao notar a presença das equipes. No local, os militares recolheram um revólver municiado e uma porção de crack.
Ligação com homicídio e contestação da defesa
O mandado de prisão está relacionado à morte de Júlio Cezar dos Reis, de 45 anos, assassinado a tiros em 19 de novembro, após uma discussão por dívida em um condomínio do mesmo bairro.
De acordo com o delegado Sávio Moraes, responsável pelo caso, o investigado chegou a se apresentar espontaneamente durante as apurações e confessou o crime, alegando legítima defesa. Na ocasião, ele entregou uma arma que afirmou ter sido utilizada no homicídio.
A versão apresentada pelo suspeito foi contestada pela perícia técnica e por imagens de câmeras de segurança. Segundo Moraes, há indícios de que a arma entregue inicialmente não seja a mesma usada no assassinato, o que pode configurar fraude processual.
As gravações mostram toda a dinâmica do crime e indicam que o homicídio foi premeditado, motivado por razão fútil e sem qualquer possibilidade de defesa da vítima. delegado Sávio Moraes