Política

Defesa de Bolsonaro foca em cirurgia de hérnia antes de novo pedido de prisão domiciliar ao STF

Equipe do ex-presidente prioriza remoção de hérnia abdominal e aguardará laudo técnico da PF para embasar eventual recurso por transferência ao regime domiciliar, sob alegação de saúde frágil

23/12/2025 às 11:29 por Redação Plox

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu concentrar, por ora, seus esforços em viabilizar a cirurgia à qual ele deve ser submetido, antes de apresentar um novo pedido de prisão domiciliar ao STF (Supremo Tribunal Federal). 

Advogados pregam cautela antes de novo pedido junto ao Supremo.

Advogados pregam cautela antes de novo pedido junto ao Supremo.

Foto: Reprodução / Agência Brasil.


O procedimento cirúrgico vai remover uma hérnia no abdômen de Bolsonaro, mas a data ainda não foi definida. Segundo a defesa, os advogados devem informar ao ministro Alexandre de Moraes a previsão para a operação nos próximos dias.

Laudo médico e atuação da Polícia Federal

Após avaliação da equipe médica de Bolsonaro, Moraes determinou que peritos da Polícia Federal verificassem a queixa de saúde e apresentassem um relatório médico. Esse parecer técnico será um dos elementos considerados em eventuais novos pedidos da defesa.

Impacto da decisão sobre Augusto Heleno

A decisão do Supremo que concedeu prisão domiciliar ao general Augusto Heleno animou aliados do ex-presidente, que passaram a ver maior espaço para uma mudança no regime de Bolsonaro.

Advogados, contudo, pregam cautela e aguardam mais informações sobre o estado de saúde do ex-presidente antes de formalizar um novo recurso pela transferência para o regime domiciliar.

Possível reavaliação do regime de Bolsonaro

A depender da recuperação de Bolsonaro e da estrutura de cuidados médicos que a Superintendência da Polícia Federal consiga oferecer, o ministro Alexandre de Moraes poderá ser provocado a reavaliar um eventual pedido de transferência para prisão domiciliar.


A defesa segue insistindo para que o ex-presidente passe a cumprir a pena em casa, sob o argumento de que ele apresenta condições de saúde frágeis e necessita de cuidados específicos fora do ambiente carcerário.

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