Azul encerra operações em 12 cidades brasileiras a partir de março

A Azul Linhas Aéreas anunciou que irá suspender suas atividades em 12 cidades do Brasil a partir do dia 10 de março de 2025, como parte de um plano de reavaliação operacional. A companhia informou que o ajuste visa alinhar sua capacidade à demanda, considerando fatores como custos crescentes, desafios na cadeia de suprimentos e variações cambiais.

Cidades afetadas pela suspensão de operações
Os voos serão interrompidos nas seguintes localidades:

• Barreirinha (MA)
• Cabo Frio (RJ)
• Campos (RJ)
• Correia Pinto (SC)
• Crateús (CE)
• Iguatú (CE)
• Mossoró (RN)
• Parnaíba (PI)
• Rio Verde (GO)
• São Benedito (CE)
• São Raimundo Nonato (PI)
• Sobral (CE)

A empresa destacou que as mudanças são resultado de “um processo normal de ajuste de capacidade à demanda”, buscando atender às necessidades de mercado de forma mais eficiente.

Alterações adicionais em outras localidades
Além das suspensões, a Azul também realizará ajustes em outras operações:

• Fernando de Noronha (PE): A partir de 3 de março, os voos para o arquipélago serão operados exclusivamente saindo de Recife.
• Juazeiro do Norte (CE): Após o dia 10 de março, os voos terão como destino o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
• Caruaru (PE): Devido à baixa ocupação, os voos nesta base serão realizados com aeronaves de menor porte, como o modelo Cessna Grand Caravan, que comporta nove passageiros.

Impactos financeiros e justificativas
O aumento nos custos operacionais, impulsionado pela alta do dólar e pela crise global na cadeia de suprimentos, foi apontado como um dos principais fatores para as mudanças. A empresa enfrenta uma situação financeira delicada, que inclui dívidas bilionárias e avaliações negativas de agências de risco, conforme noticiado recentemente.

Assistência aos clientes
A Azul garantiu que todos os passageiros afetados pelas alterações serão informados previamente e receberão suporte conforme a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em nota, a companhia reforçou que as medidas fazem parte do seu planejamento estratégico e são necessárias para manter a competitividade em um mercado desafiador.