Trump intensifica deportações e prende 538 imigrantes nos primeiros dias de mandato
Operação é descrita como a maior da história; centenas já foram deportados em aviões militares
Por Plox
24/01/2025 07h51 - Atualizado há 2 meses
Nos primeiros dias de seu segundo mandato, o governo de Donald Trump deu início a uma operação de grande escala contra a imigração ilegal, que já resultou na prisão de 538 pessoas classificadas como "imigrantes ilegais" e na deportação de centenas, segundo informações divulgadas pela secretária de imprensa Karoline Leavitt na noite de quinta-feira (24).
Promessas cumpridas: uma operação histórica
De acordo com Karoline Leavitt, o esforço reflete o compromisso do presidente em cumprir as promessas feitas durante a campanha. Em postagem na rede social X, a secretária afirmou: “A maior operação de deportação em massa da história está em andamento. Promessas feitas. Promessas cumpridas”. A administração Trump também utilizou aviões militares para a deportação de estrangeiros considerados "criminosos".

Medidas de emergência e reforço na fronteira sul
Desde o início de seu segundo mandato, Trump vem reforçando suas ações contra a imigração ilegal. Ele assinou decretos de emergência nacional na fronteira sul, anunciou o envio de tropas adicionais para a região e prometeu deportar "milhões e milhões de estrangeiros criminosos". Essas medidas sinalizam uma escalada no rigor das políticas imigratórias já aplicadas em seu primeiro governo.
Denúncias de abusos nas operações
Entretanto, as ações enfrentam críticas em várias frentes. Na última quinta-feira, o prefeito de Newark, Ras Baraka, acusou agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) de realizarem operações sem apresentar ordens judiciais. Segundo ele, agentes “invadiram um estabelecimento local, detendo moradores e cidadãos sem documentos”.
Mudanças legislativas e ampliação de prisões preventivas
Além das operações no terreno, o Congresso, agora de maioria republicana, aprovou nesta semana uma lei que estende a prisão preventiva de estrangeiros suspeitos de crimes. Essa medida, vista como parte do esforço coordenado para endurecer as políticas imigratórias, gerou debate entre legisladores e ativistas.