ECONOMIA
Câmara dos Deputados analisa benefício que pode dar até 99% de desconto no Fies
Projeto de lei propõe abatimentos e bônus para estudantes adimplentes, com maiores benefícios para quem está em vulnerabilidade social
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu nesta quarta-feira (23) o julgamento sobre a obrigatoriedade de cobertura de tratamentos por planos de saúde. A votação está empatada em 1 a 1. O ministro Villas Bôas Cueva pediu vista, isso é, maior tempo para debate e um estudo mais detalhado do caso.
A definição da Corte a respeito dos procedimentos e medicamentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ser taxativo ou exemplificativo vai impactar a vida de quase 49 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil.
O rol de procedimentos e medicamentos da ANS é um documento onde estão listados os medicamentos, terapias e cirurgias que os planos de saúde vão se basear para definir o que vai ser oferecido ou não aos seus usuários.
Atualmente, a justiça brasileira considera que a interpretação deve ser mais ampla do que a listagem descreve, assim, os tribunais entendem o rol como uma referência mínima e exemplificativa e em sua maioria concedeu obrigatoriedade para além da listagem.
No STJ, todavia, existe divergência entre turmas. O relator, ministro Luís Felipe Salomão, votou pela taxatividade da lista, ou seja, essa lista precisa estar subordinada a uma lei ou decreto.

Já a ministra Nancy Andrighi proferiu seu voto-vista no sentido de que o rol da ANS tem natureza meramente exemplificativa, "pois só dessa forma se concretiza a política de saúde idealizada pela Constituição", afirmou a ministra do STJ.
Se o STJ decidir pela taxatividade do rol da ANS, as operadoras de plano de saúde poderão negar tratamentos aos pacientes mesmo que prescritos por médicos, dentre estes tratamentos: diagnóstico para tipos de câncer, imunoterapia, cirurgia intrauterina, terapias para autistas e crianças com atraso no desenvolvimento.

Dados apontam um grande lucro das empresas de planos de saúde no Brasil. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o lucro líquido per capita no mercado de planos de saúde mais que dobrou, passando de R$ 75,7 bilhões em 2014 para R$ 185,8 bilhões em 2018. O lucro líquido agregado das empresas de planos de saúde, também mais do que dobrou em termos reais no mesmo período, de R$ 3,825 bilhões para R$ 8,755 bilhões.

Tendo em vista o problema que a negativa dos planos de saúde em cobrir terapias e exames, pode causar na vida de quem depende de algum tratamento, mães de crianças atípicas e também profissionais de saúde realizaram uma manifestação enquanto ocorria o julgamento. Os manifestantes se acorrentaram em frente ao STJ, aqui em Brasília, no Distrito Federal.

A manifestação também atraiu a atenção de artistas, como do apresentador e pai de autista, Marcos Mion, que mobilizou suas redes sociais a favor de manter a abrangência a todos os procedimentos solicitados por médicos especialistas aos pacientes.
ECONOMIA
Projeto de lei propõe abatimentos e bônus para estudantes adimplentes, com maiores benefícios para quem está em vulnerabilidade social
Projeto de lei propõe abatimentos e bônus para estudantes adimplentes, com maiores benefícios para quem está em vulnerabilidade social
POLíTICA
POLíTICA
EXTRA
EXTRA
EDUCAçãO
EDUCAçãO
EXTRA
EXTRA
FAMOSOS
FAMOSOS
EXTRA
EXTRA
ECONOMIA
Projeto de lei propõe abatimentos e bônus para estudantes adimplentes, com maiores benefícios para quem está em vulnerabilidade social
Projeto de lei propõe abatimentos e bônus para estudantes adimplentes, com maiores benefícios para quem está em vulnerabilidade social
POLíTICA
POLíTICA
EXTRA
EXTRA
EDUCAçãO
EDUCAçãO
EXTRA
EXTRA
FAMOSOS
FAMOSOS
EXTRA
EXTRA