Acidentes e mortes nas rodovias federais custaram ao país quase R$ 13 bilhões em 2022

Os gastos com acidentes ocorridos nas rodovias federais aumentaram, em 2022, e custaram R$ 12,92 bilhões aos cofres públicos. Minas Gerais, com a maior malha rodoviária do país, lidera o ranking de custos entre todos os estados brasileiros com R$ 1,69 bilhão. Em segundo lugar está o estado do Paraná, com R$ 1,41 bilhão em despesas, e na terceira posição Santa Catarina, com R$ 1,32 bilhão.

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O valor dos custos com os acidentes é quase o dobro do que foi investido pela União nas rodovias públicas federais no ano passado. O governado federal destinou R$ 6,51 bilhões para as estradas. Apesar disso, representa um aumento de quase R$ 800 milhões de 2021 para 2022. 

Sobre o perfil das vítimas dos acidentes, prevalecem aquelas acima de 45 anos. A maioria dos envolvidos nos acidentes (70%) e dos óbitos (81%) são homens. No caso, de óbitos, os homens são 81% das vítimas. As ocorrências acontecem com maior frequência no fim de semana, de sexta-feira a domingo. 

A metade das ocorrências acontece em pistas simples e acontecem durante o dia, no intervalo entre o amanhecer e o anoitecer. 

O total de registros de acidentes na malha pública federal foi de 64.447, sendo que 52.948 deles acabaram com vítimas entre mortos ou feridos no último ano. O Carnaval foi o período com mais ocorrências nas rodovias federais em 2022, da sexta-feira de folia à Quarta-Feira de Cinzas do ano passado foram registrados 1.160 acidentes. 

Conforme a análise da CNT, Confederação Nacional do Transporte, em segundo e terceiro lugares estão os feriados de Proclamação da República e Corpus Christi, cujo total de acidentes foi de 1.079 e 901, respectivamente. Para todos os feriados analisados foi considerado o intervalo quantitativo de cinco dias.

Os dados fazem parte do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).