IPCA-15 apresenta alta de 0,80% em fevereiro na RMBH, com aumento no grupo de Educação e Habitação em destaque

Grupo Educação apresentou o maior aumento percentual Taxa de água e esgoto teve o maior impacto individual positivo no índice

Por Matheus Valadares

24/02/2023 15h13 - Atualizado há mais de 1 ano

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,80% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em fevereiro de 2023. Esse resultado coloca a RMBH como a quarta área com maior variação mensal entre as onze pesquisadas. A média nacional foi de 0,76%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos últimos doze meses, a variação do IPCA-15 na RMBH foi de 4,58%, o terceiro menor resultado entre as áreas pesquisadas. A média nacional ficou em 5,63%.

Os nove grupos que compõem o IPCA-15 apresentaram inflação na RMBH em fevereiro. O grupo de Educação apresentou a maior alta, de 5,40%, impactando o índice geral em 0,28 ponto percentual (p.p.). Destacam-se os aumentos na pré-escola (10,27%), no ensino médio (10,06%), no ensino fundamental (10,02%) e no ensino superior (5,00%), com impactos no índice de 0,03p.p., 0,03p.p., 0,09p.p. e 0,08p.p., respectivamente.

BH e região foi a quarta área com maior variação mensal entre as onze pesquisadas. Foto: Matheus Valadares/Plox/Arquivo.

 

No grupo Habitação, a taxa de água e esgoto teve aumento de 8,28%, sendo responsável pelo maior impacto positivo no índice (0,13p.p.). Em Comunicação, o aumento do aparelho telefônico (2,28%) influenciou o resultado, com impacto de 0,02p.p. no índice.

Já em Transportes, os destaques foram para emplacamento e licença (2,98%), conserto de automóvel (1,87%), automóvel novo (1,32%) e automóvel usado (0,86%), com impactos de 0,06p.p., 0,04p.p., 0,03p.p. e 0,02p.p. no índice, respectivamente. No lado das quedas, o transporte por aplicativo (-9,95%) e as passagens aéreas (-9,35%) impactaram o índice em -0,02p.p. e -0,05p.p., respectivamente.

No grupo Alimentação e Bebidas (0,24%), o aumento da cenoura (45,34%), das hortaliças e verduras (12,65%), do leite longa vida (6,03%) e das frutas (4,23%) teve impactos de 0,03p.p., 0,03p.p., 0,06p.p. e 0,06p.p., respectivamente. As quedas mais significativas foram na cebola (-26,04%), no tomate (-15,13%), na batata-inglesa (-5,24%) e nas carnes (-1,32%), com impactos de -0,06p.p., -0,07p.p., -0,02p.p. e -0,04p.p., respectivamente.


 

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