Convocação para manifestação pacífica na Avenida Paulista mobiliza apoiadores de Bolsonaro

Este movimento é analisado como uma oportunidade para os apoiadores de Bolsonaro demonstrarem sua força

Por Plox

24/02/2024 10h13 - Atualizado há 11 meses

Às vésperas de uma manifestação programada para a Avenida Paulista, em defesa de Jair Bolsonaro, a preocupação com a possibilidade de extremistas perderem o controle e atacarem instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) ganha destaque entre as lideranças apoiadoras do ex-presidente. Bolsonaro, que enfrenta investigações em um inquérito sobre tentativas de golpe de Estado, fez um chamado por um "ato pacífico" através das redes sociais, enfatizando a defesa do Estado Democrático de Direito e da liberdade.
 

Agência Brasil

Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil e senador, fez um apelo para que extremistas, referidos pejorativamente como "lacradores", não participem do evento, destacando o caráter familiar do ato e a proibição de ataques verbais. Da mesma forma, deputados bolsonaristas foram instruídos a não utilizar recursos públicos para suas despesas durante o evento e a evitar manifestações contra as instituições, especialmente o STF.

O evento também será monitorado pela Polícia Federal e por ministros do Supremo, em meio a recentes intimações a Bolsonaro e associados por suas ações em 2022. Notavelmente, Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, suspendeu os pagamentos a figuras centrais no movimento, como precaução diante de restrições judiciais.

A manifestação, que contará com discursos de Bolsonaro e outros oradores, incluindo deputados, senadores, e figuras públicas, ocorre num momento de mobilização intensa. Caravanas de várias partes do Brasil estão sendo organizadas para transportar apoiadores à Avenida Paulista, evidenciando um forte interesse eleitoral e uma rápida articulação nas redes sociais para reforçar o ato.

Este movimento é analisado como uma oportunidade para os apoiadores de Bolsonaro demonstrarem sua força, segundo um relatório do Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia em parceria com o InternetLab, que observou uma significativa mobilização digital em favor da manifestação.

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