Na manhã deste domingo, 24 de março, uma operação coordenada pela Polícia Federal resultou na prisão de três indivíduos ligados ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Entre os detidos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do União Brasil-RJ, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. O trio, capturado no Rio de Janeiro, será remetido a um presídio federal em Brasília, onde é prevista sua chegada ao final do dia.
A operação, denominada Murder Inc., foi deflagrada com o intuito de prender os responsáveis pela morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra uma assessora da vereadora. Além dos mandados de prisão, foram executados 12 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), focados no Rio de Janeiro.
A ação policial contou com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, sendo estrategicamente realizada no domingo com a intenção de surpreender os suspeitos, diante da possibilidade de fuga.
Expulsão do partido
Paralelamente aos acontecimentos jurídicos, o presidente da União Brasil, Antonio Rueda, anunciou a intenção de instaurar um processo para a expulsão de Chiquinho Brazão do partido, em virtude de sua prisão. A decisão final sobre o futuro do parlamentar será discutida em uma reunião partidária marcada para a próxima terça-feira, 26 de março.
