Tragédia no Espírito Santo: chuvas intensas deixam mortos e desabrigados

O estado do Espírito Santo enfrenta uma calamidade provocada por chuvas torrenciais que afetaram severamente o sul da região, resultando em 15 mortes confirmadas e um alarmante número de pessoas desabrigadas e desalojadas. As cidades mais atingidas são Mimoso do Sul e Apiacá, com respectivamente 13 e duas mortes registradas, além de centenas de cidadãos sem abrigo.

Impacto nas cidades

Em Mimoso do Sul, a situação é crítica, com 30 pessoas desabrigadas, enquanto Apiacá contabiliza 179 desabrigados. A tragédia se estende por outras localidades, como Bom Jesus do Norte, que soma 3 mil desalojados e 64 desabrigados; Vargem Alta, com mil desalojados; Guaçuí, com 200; e Cachoeiro de Itapemirim, com 281 desalojados. A diferença entre desalojados e desabrigados reside na necessidade de realocação permanente, sendo os desabrigados aqueles cujas moradias foram destruídas.

Esforços de solidariedade

A onda de solidariedade se espalha pelo estado, com várias iniciativas de coleta de doações para auxiliar as vítimas deste desastre. A Prefeitura de Vitória e o governo do Espírito Santo estão à frente de campanhas de arrecadação de itens essenciais, como alimentos não perecíveis, água, colchões, cobertores, além de materiais de limpeza e higiene pessoal. Empresas, igrejas e organizações civis também participam ativamente, estabelecendo pontos de coleta em diversas cidades, incluindo Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Iconha, Muqui e São Gabriel da Palha.

Devastação visível

Relatos visuais da devastação incluem a força das águas arrastando veículos, inclusive um carro do Corpo de Bombeiros, e inundando estabelecimentos comerciais, como foi o caso de um supermercado em Vargem Alta, resultando em perdas significativas de mercadorias.

Como ajudar

A população é encorajada a contribuir com doações, sendo várias as opções de locais para entrega de donativos, listadas detalhadamente nas comunicações oficiais. Para mais informações sobre como ajudar, os cidadãos podem se dirigir aos pontos de coleta ou entrar em contato com os números disponibilizados pelas autoridades.