Anac e ministério vão investigar morte de cão em voo da Gol

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Portos e Aeroportos anunciaram a abertura de um processo administrativo para investigar a morte de um cão da raça golden retriever, ocorrida durante o voo G3 1527 operado pela Gol.

Solicitação de esclarecimentos: 

Os órgãos reguladores exigiram da Gol detalhes sobre as condições de transporte do animal, seu desvio de rota e os padrões de serviço oferecidos para o transporte de pets.

Erro de trajeto: 

O cão, chamado Joca, foi erroneamente enviado para Fortaleza ao invés de Sinop, resultando em um trajeto total de oito horas — significativamente superior às duas horas e meia originalmente previstas. Após o erro, Joca foi retornado a Guarulhos, onde foi encontrado sem vida.

Resposta da Gol: 

A companhia aérea expressou condolências e prometeu assistência contínua ao tutor do animal. Além disso, suspendeu por 30 dias a venda de serviços de transporte de pets no porão das aeronaves.

Opções para consumidores afetados: 

Passageiros afetados pela suspensão podem solicitar reembolso integral ou reagendar suas viagens sem custo adicional para datas até o final do ano. O serviço Dog&Cat Cabine, que permite animais na cabine, permanece inalterado.

Luto do tutor: 

João Fantazzini, tutor do animal, expressou sua dor e luto nas redes sociais, acusando a empresa de ter causado a morte de seu cão.