Biden assina lei que pode banir o TikTok nos EUA

A nova legislação exige que o TikTok seja vendido a uma entidade americana confiável até meados de janeiro de 2025, sob pena de ser retirado do ar

Por Plox

24/04/2024 14h32 - Atualizado há 10 dias

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou uma legislação que ameaça retirar o TikTok do mercado americano caso a empresa não seja vendida a um comprador americano até janeiro de 2025. A rede social, propriedade da chinesa ByteDance, enfrenta um prazo de 270 dias para encontrar um comprador, com a possibilidade de estender este período por mais 90 dias.

Foto: reprodução

 

Esta medida, que conta com o apoio tanto de Biden quanto do ex-presidente Donald Trump, vem em resposta a preocupações de longa data sobre a segurança nacional, com alegações de que a rede social poderia ser usada pela China para espionagem. O TikTok, utilizado por mais de 170 milhões de americanos, nega veementemente essas acusações, afirmando que seus dados são armazenados nos EUA e em Singapura, fora do alcance chinês.

A pressão para a venda do TikTok não é nova. Desde a administração Trump, o aplicativo esteve no centro de controvérsias relacionadas à segurança nacional. Trump tentou proibir a plataforma em 2020, mas enfrentou derrotas judiciais. Em 2021, Biden reverteu essas tentativas, mas ordenou uma investigação sobre o manejo dos dados dos usuários pelos aplicativos.

crédito: Reprodução/Youtube @The White House

 

Em resposta à nova legislação, Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, expressou confiança na justiça para reverter a decisão, destacando a importância do aplicativo para milhões de empresas e usuários americanos. A empresa argumenta que a lei é inconstitucional e planeja desafiá-la judicialmente.

Caso a venda não ocorra dentro do prazo estipulado, gigantes tecnológicas como Apple e Google serão obrigadas a remover o TikTok de suas lojas de aplicativos, impactando diretamente os usuários e a operação da plataforma nos Estados Unidos.

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