Hospital Márcio Cunha ganha prêmio por diagnóstico precoce de sepse 

A premiação busca em qualquer parte do mundo ações em destaque que fazem uso da Tecnologia da Informação em saúde

Por Plox

24/05/2019 20h27 - Atualizado há quase 5 anos

O Hospital Márcio Cunha, da Fundação São Francisco Xavier, de Ipatinga-MG,  venceu o 1º  Prêmio HIMSS-Elsevier Digital Healthcare Brasil e América Latina, edição 2019. 
 
A instituição foi contemplada em função do projeto “Detecção preditiva da sepse – Integração entre o Hospital Márcio Cunha e a Laura Robô”.  

Neste arranjo, o sistema MCH e o robô cognitivo criado por Laura Networks se integraram e conseguiram ótimos resultados na redução da mortalidade por sepse em pacientes hospitalizados. A solução emite alertas, antecipando procedimentos médicos precoces, antes que a doença se “instale” em pacientes com um quadro clínico sugestivo de sepse. Tudo isso em concordância com o protocolo ILAS.

hospital marcio cunha
 
A premiação busca em qualquer parte do mundo ações em destaque que fazem uso da Tecnologia da Informação em saúde.

hospital marcio cunha
 
O HIMSS-Elsevier Digital Healthcare vem ocorrendo desde 2013. Este ano o evento contemplou o Brasil/América Latina. As edições anteriores aconteceram na Europa, no Oriente Médio e Ásia-Pacífico. O prêmio é sempre disputado por muitas instituições do setor e representa evolução no atendimento à saúde utilizando soluções digitais.
 

 
A Sepse 
 
 
Segundo o Instituto Latino Americano da Sepse – ILAS, a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada. É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

premio marcio cunha
 
Tecnologia aliada ao cuidado diário
 
O diretor executivo da Fundação São Francisco Xavier, Luís Márcio Araújo, comentou sobre a importância do prêmio.

hospital marcio cunha

“A gente utiliza a inteligência artificial para uma identificação precoce da Sepse. A tecnologia vem complementando esse trabalho belíssimo feito por quase 6 mil profissionais do nosso hospital no trabalho diário. Isso não tem como substituir, o olho no olho e o carinho. Que a tecnologia entre fazendo as atividades que podem ser substituídas e com muita qualidade”, disse.
 

Fotos: divulgação

 

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