Governo estima privatizar 44 aeroportos até 2022, dentre eles, Congonhas e Santos Dumont

Para ministro, modelo deu certo, foi bem aceito, os investidores vieram e os ágios foram interessantes

Por Plox

24/06/2019 22h46 - Atualizado há quase 5 anos

O governo federal planeja privatizar mais 44 aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) até o último ano da gestão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022. Os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e de  Congonhas, em São Paulo, devem ser privatizados em 2021. A afirmativa é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nessa segunda-feira, 24 de junho, em um evento que reuniu empresários no Rio de Janeiro.

(foto: Wikipédia/Reprodução)

Pista do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro- Foto: Wikipédia/Reprodução

 
O chefe da pasta detalhou que a pretensão do governo é de que todos os terminais da Infraero passem para a iniciativa privada até 2021. Conforme o ministro, 12 terminais já passaram por leilões em março, e até então, o resultado avaliado tem sido positivo, pois "o modelo deu certo, foi bem aceito, os investidores vieram e tivemos ágios bastante interessantes".

Tarcísio adiantou que ainda este ano, a previsão é de que mais 22 sejam privatizados em 2020. "Em outubro, vamos fazer um leilão de 22 aeroportos. E depois mais um leilão de outros 22 aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas", adiantou o chefe da pasta.

Ao ser questionado sobre os motivos de uma dos dois maiores terminais do país estarem entre os últimos a serem privatizados, Tarcísio argumentou:  "Esses dois aeroportos são muito importantes para a estabilidade financeira da Infraero. Tem dois objetivos. Primeiro, estamos convidando o investidor a conhecer o mercado brasileiro e já vir para a sexta rodada. E é como se a gente afirmasse assim: o melhor está ficando para o final", finalizou.

Atualizada às 10h33

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