Sala de aula pega fogo durante experimento de química em escola do Barreiro

Na manhã desta segunda-feira (24 de junho), um incêndio em uma sala de aula da Escola Estadual Padre João Botelho, localizada no bairro das Indústrias I, região do Barreiro em Belo Horizonte, causou pânico entre os alunos. O incidente ocorreu durante um experimento de química realizado por alunos do 1º ano do Ensino Médio, quando um recipiente com combustível foi acidentalmente incendiado.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram alunos em pânico enquanto as chamas atingiam mesas e cortinas da sala 15. “Um mano botou fogo (no combustível) sem querer. Aí pegou fogo no teto, o teto caiu”, relatou um aluno à sua mãe.

Embora o Corpo de Bombeiros tenha sido acionado, as chamas foram controladas por funcionários da escola antes da chegada da equipe. Não houve feridos e a estrutura do prédio não foi comprometida, conforme informações dos bombeiros, que também orientaram os responsáveis pela escola sobre medidas de segurança e verificaram a ausência de riscos secundários.

Denúncias de alunos indicam que a escola não possui extintores de incêndio. Um professor usou um equipamento do próprio carro e uma mangueira da instituição para debelar as chamas. Uma funcionária não confirmou nem negou a falta de extintores, mas afirmou que a escola aguarda verba do governo para melhorar a segurança. Devido ao ocorrido, a sala atingida não terá aulas nesta terça-feira (25 de junho).

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a situação foi rapidamente controlada pelo Corpo de Bombeiros Militar e que o incidente ocorreu durante um experimento científico, parte de uma feira de ciências. O incêndio danificou algumas carteiras e o forro do teto. “O local afetado foi isolado e uma equipe técnica da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana B está na escola para avaliar os danos e realizar os reparos necessários. Informamos ainda que as aulas e atividades pedagógicas não foram prejudicadas e ocorrem normalmente na unidade de ensino”, declarou a secretaria.