Quem era Juliana Marins, brasileira que morreu em trilha de vulcão na Indonésia
Publicitária de 26 anos, Juliana viajava pela Ásia quando sofreu um acidente fatal no Monte Rinjani
Por Plox
24/06/2025 11h43 - Atualizado há 2 dias
Juliana Marins, de 26 anos, tinha deixado sua cidade natal, Niterói (RJ), para viver uma jornada de autodescoberta e aventuras pela Ásia. Em seu perfil nas redes sociais, onde acumulava mais de 20 mil seguidores, a jovem publicitária compartilhava registros de viagens, paisagens e momentos pessoais, incluindo suas performances como dançarina de pole dance.

Formada em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana também possuía experiência em produção audiovisual. Atuou em projetos de canais como Multishow e Canal Off, ambos do Grupo Globo, e investiu em cursos de fotografia, roteiro e direção cinematográfica, consolidando sua paixão pela arte e pela expressão visual.

Foi durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, que a tragédia aconteceu. Em meio à neblina e ao terreno acidentado, Juliana escorregou e caiu em uma vala, parando cerca de 300 metros abaixo do ponto onde estava seu grupo. A expedição fazia parte de um mochilão pela Ásia, organizado por uma agência local. Informações iniciais sobre um possível socorro foram desmentidas pela família, que confirmou que ela ficou quatro dias aguardando resgate em uma encosta de difícil acesso.

A notícia de sua morte foi divulgada pela própria família nesta terça-feira (24/6), por meio do perfil criado para atualizar o público sobre o resgate.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, dizia a publicação feita no Instagram.
Antes do resgate, a operação precisou ser interrompida temporariamente devido às condições climáticas adversas. Mesmo assim, equipes locais continuaram os esforços até que foi possível alcançar o local onde Juliana estava. Infelizmente, após quatro dias exposta à natureza e sem socorro adequado, ela não sobreviveu.
A história de Juliana comoveu brasileiros em diversas partes do mundo, destacando sua trajetória de vida, o talento artístico e o espírito aventureiro. A repercussão do caso também levanta questionamentos sobre segurança em trilhas remotas e a eficácia dos sistemas de resgate em locais turísticos na Indonésia.