Resgate de Juliana Marins é dificultado por clima ruim na Indonésia

Jovem brasileira está desaparecida há quatro dias após cair em penhasco; helicópteros não puderam ser usados nas buscas devido ao tempo fechado

Por Plox

24/06/2025 08h30 - Atualizado há 2 dias

O quarto dia de buscas por Juliana Marins começou com dificuldades. A brasileira de 27 anos permanece em um penhasco no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, desde a última sexta-feira (20), quando sofreu uma queda durante uma trilha.


Imagem Foto: Redes sociais


Durante a manhã desta terça-feira (24), ainda noite no horário de Brasília, as equipes de resgate tentaram retomar os esforços. No entanto, o uso de helicópteros foi impossibilitado pelas condições climáticas adversas, especialmente a neblina densa. Dois helicópteros estavam prontos em Sumbawa e Jacarta, mas não puderam decolar, conforme informaram as autoridades locais.



De acordo com relatos compartilhados pela família nas redes sociais, as buscas seguem por terra. Uma das equipes desceu cerca de 400 metros no penhasco, mas acredita-se que Juliana esteja ainda a 650 metros de profundidade. A jovem foi vista por imagens de drones ainda no sábado (21), sentada sobre o solo vulcânico e se movimentando.



Uma ferramenta elétrica foi levada até o local como parte do chamado “plano B” da operação. A ideia seria facilitar a montagem de equipamentos que permitam acesso mais seguro à área onde Juliana pode estar. As equipes seguem avaliando a possibilidade de uso de helicóptero, caso as condições climáticas melhorem entre 11h e 12h, no horário local.



O pai de Juliana, Manoel Marins Filho, postou um vídeo nas redes sociais momentos antes de embarcar para a Indonésia, pedindo orações.
“Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigada por tudo”

.


Na segunda-feira (23), Manoel teve seu voo inicialmente impedido devido ao fechamento do espaço aéreo de Doha, no Catar, por causa de ataques no Oriente Médio. Ele conseguiu seguir viagem de Lisboa para Bali somente na madrugada desta terça.



A irmã de Juliana, Mariana Marins, desmentiu boatos de que a jovem já teria sido localizada e recebido suprimentos. O Itamaraty acompanha o caso, em contato direto com as autoridades locais e a família brasileira.


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