Progresso na busca pelos mandantes do caso Marielle: nova prisão acende luz no fim do túnel

Governador do Rio apontou que trabalho conjunto na investigação está aproximando as polícias e o MP da solução do crime

Por Plox

24/07/2023 19h02 - Atualizado há mais de 1 ano

O mais recente capítulo na investigação dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes veio à tona na segunda-feira, 24 de julho, com a prisão de um ex-bombeiro militar. Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, foi identificado como um participante nos “atos preparatórios” para os homicídios.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), acredita que essa prisão contribui substancialmente para o avanço das investigações em busca dos mandantes do crime. "Hoje foi dado mais um passo para se chegar aos mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Com a nova prisão, temos a expectativa de que a investigação avance ainda mais", afirmou Castro.

 Foto: Rogério Santana / Governo do Rio

Ele também mencionou o papel desempenhado pela união de forças entre a Polícia Federal, o Ministério Público do Rio de Janeiro e o ministro Flávio Dinio. Essa colaboração interinstitucional, segundo Castro, é essencial para a identificação daqueles que perpetraram o atentado.

Colaboração Interinstitucional e o Papel de Suel

De acordo com as informações liberadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Suel era o proprietário do veículo que supostamente foi utilizado para ocultar as armas do crime. Essas armas estavam em um apartamento pertencente a Ronnie Lessa, um sargento da reserva da Polícia Militar, que é apontado como um dos executores do crime.

Suel também é acusado de ter ajudado a descartar as armas no mar. Ele foi preso na mesma operação que também resultou na prisão de outro envolvido no crime, Élcio Queiroz, cuja confissão, obtida através de delação premiada, foi crucial para o andamento das investigações.

Em sua delação, Queiroz afirmou que estava dirigindo o carro, um Cobalt, no momento do crime. Ele também declarou que Lessa disparou contra Marielle e Anderson com uma submetralhadora que teria sido obtida do paiol do Bope após um incêndio.

Mais Ações da Operação

Nessa mesma segunda-feira, agentes da Polícia Federal cumpriram sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana, uma clara evidência da intensificação das investigações.

A união de esforços entre as instituições policiais e a determinação em desvendar os responsáveis por esse crime, reforça o compromisso das autoridades em busca de justiça. O desdobramento da investigação é aguardado com ansiedade, na esperança de que os mandantes sejam finalmente revelados e levados à justiça.

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