Fosfoetanolamina não combate o câncer, alerta Anvisa

Além disso, a fosfoetanolamina não está autorizada ou registrada para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil

Por Plox

24/07/2024 12h50 - Atualizado há cerca de 1 mês

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta enfático sobre a fosfoetanolamina, esclarecendo que a substância não possui qualquer efeito no combate ao câncer ou outras doenças, ao contrário do que têm afirmado algumas propagandas “irregulares e enganosas” nas redes sociais. Além disso, a fosfoetanolamina não está autorizada ou registrada para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil.


Foto:  Marcelo Camargo/Agência Brasil

Perigos do uso não autorizado

A Anvisa destaca os perigos de utilizar produtos não registrados pela agência para o tratamento do câncer. Segundo a nota, esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais e apresentam riscos de contaminação. “Utilizar produtos não registrados pela Anvisa para o tratamento do câncer é extremamente arriscado. Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação”, afirma a agência.

Eficácia não comprovada

A ausência de pesquisas clínicas adequadas e o não cumprimento dos critérios rigorosos de aprovação estabelecidos pela ciência médica fazem com que a fosfoetanolamina não possa ser considerada segura ou eficaz no tratamento do câncer. “A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, enfatiza a Anvisa.

Uso como suplemento alimentar

Além de não ser reconhecida como medicamento, a fosfoetanolamina também não possui aprovação para ser usada como suplemento alimentar. A agência esclarece que, para que suplementos contendo essa substância sejam comercializados, eles não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais.

Recomendação aos pacientes

A Anvisa reforça a importância de os pacientes não abandonarem tratamentos médicos estabelecidos em favor de terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como a fosfoetanolamina. “É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, alerta a agência.

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