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Nesta quinta-feira (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia uma nova fase no processo que apura a tentativa de golpe de Estado articulada em 2023 com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Encerrada a etapa de oitivas das testemunhas, agora é a vez dos réus dos chamados núcleos 2 e 4 prestarem depoimento à Corte. Os interrogatórios, marcados para as 9h, acontecem de maneira simultânea, repetindo o formato adotado para ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros aliados vinculados ao núcleo 1 da trama.
Os envolvidos no núcleo 2 são acusados de atuar na disseminação de fake news, fomentar instabilidade institucional e buscar apoio de autoridades para deslegitimar o resultado das eleições. Estão entre eles civis e militares, como Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, que teria usado blitze da corporação no segundo turno de 2022 para dificultar o deslocamento de eleitores de Lula; Marcelo Câmara, coronel da reserva e ex-assessor de Bolsonaro, acusado de espionar o ministro Alexandre de Moraes; e Mario Fernandes, general da reserva apontado como autor de um plano que previa o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes.
Outros nomes citados incluem Filipe Martins, ex-assessor internacional que teria redigido uma minuta golpista; Marília Alencar, que atuou nos Ministérios da Justiça e da Segurança do DF e é acusada de omissão nos atos do 8 de janeiro; e Fernando de Sousa Oliveira, também responsabilizado por não impedir as invasões em Brasília.
Já o núcleo 4 é formado por operadores de segurança e logística, que teriam dado suporte para viabilizar as ações planejadas. Nessa frente, aparecem nomes como Ailton Barros, militar reformado que pressionava aliados a envolver Bolsonaro diretamente no golpe; Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal, responsável por um relatório que questionava as urnas eletrônicas; e Marcelo Bormevet, policial federal que teria comandado operações de inteligência e ordenado ameaças a um assessor do STF.
Além deles, constam na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR): Ângelo Denicoli, acusado de propagar desinformação; Giancarlo Rodrigues, militar cedido à Abin, que teria usado recursos da agência para divulgar fake news; Guilherme de Almeida, tenente-coronel que sugeriu, em áudio, ação militar fora do previsto na Constituição; e Reginaldo Abreu, ex-chefe de gabinete de Mario Fernandes, que manifestou descontentamento com a falta de atitude de Bolsonaro.
“A partir desses depoimentos, o Supremo poderá avaliar com mais clareza o grau de envolvimento de cada acusado”, afirmou um integrante da Corte
Na próxima segunda-feira (28), será a vez dos réus do núcleo 3 comparecerem ao STF. Esse grupo, formado majoritariamente por militares, é acusado de tentar arregimentar apoio das Forças Armadas para viabilizar o golpe. Entre os nomes mencionados está o tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, suspeito de coletar assinaturas de oficiais para endossar um manifesto golpista.
Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal, também integra o núcleo 3 e está preso desde novembro de 2024. Segundo as investigações, ele participava de um grupo armado favorável a Bolsonaro. Em áudios interceptados, Wladimir chega a declarar que estava disposto a matar para manter o ex-presidente no poder.
A partir da conclusão dos interrogatórios, a PGR irá apresentar suas alegações finais e poderá solicitar a condenação dos envolvidos. Na sequência, será a vez da defesa se manifestar. Esta fase do processo é considerada crucial para a análise do STF sobre a robustez das provas reunidas até o momento.
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