Homem é morto com três tiros na cabeça em Timóteo

Mais um atentado a tiros foi registrado no Vale do Aço, desta vez, no distrito de Cachoeira do Vale, em Timóteo. Ricardo Leopoldo Souza Ferreira, vulgo “Cipó”, de 38 anos, foi assassinado a tiros na noite dessa quarta-feira (23). Ele foi alvejado por cinco tiros, três deles acertaram a cabeça.

Ao chegarem no local dos fatos, a Polícia Militar (PM) encontrou a vítima caída ao solo com uma blusa tapando seu rosto, e muito sangue espalhado pelo chão. Ela já apresentava alguma rigidez cadavérica, além de perda abundante de sangue e massa encefálica.

O homem tem tem envolvimento com tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e possível envolvimento em crimes contra a vida. Populares que estavam no local, não deram detalhes sobre o ocorrido, temendo represálias.

Os militares conseguiram levantar informações que os autores, possivelmente seriam os integrantes da organização criminosa da Pedreira, sendo dois jovens de 19 e 22 anos, ambos moradores da rua Ceará, e conhecidos no meio policial, os quais tem envolvimento com tráfico de drogas, homicídios e crimes contra o patrimônio. Depois, a guarnição chegou ao nome de um indivíduo de 31 anos, também membro da organização criminosa da Pedreira, o qual inclusive consta como foragido da Justiça. 

Conforme o boletim de ocorrência, o autor seria magro e estaria vestindo um moletom amarelo e laranja, e que após os disparos ele teria evadido sentido avenida Belo Horizonte. 

A perícia foi até o local e realizou os trabalhos de praxe, constatando que houve cinco perfurações possivelmente de arma de fogo, sendo que um dos disparos acertou no braço direito, um no tórax e  três na cabeça. As perfurações na cabeça indicavam que o disparo foi a curta distância. 

A vitima estava com R$ 52,00 em notas trocadas, as quais foram entregues para sua tia. O corpo foi liberado para a funerária de plantão. Foram feitas diligências na rua Ceará, possível local de homizio dos suspeitos, contudo a vários dias eles não são localizados no bairro. 

As viaturas seguem em diligências a fim de colher novas informações e localizar os autores.