Tarcísio demite policiais e cancela aposentadoria de envolvido com o PCC

Governador de São Paulo aplica medidas rigorosas contra agentes da Segurança Pública envolvidos com o crime organizado

Por Plox

24/08/2024 07h40 - Atualizado há cerca de 2 meses

Em uma ação decisiva contra o crime organizado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ordenou a demissão de dois policiais da Secretaria de Segurança Pública do estado e a cassação da aposentadoria de um terceiro agente. Todos os envolvidos foram identificados como associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em São José dos Campos.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Governo do Estado de São Paulo

Condenações e envolvimento com o PCC

Os policiais Wander Rodrigo Vilhena Pinto, João Henrique Pinheiro da Silva e Alberto Alves Filho foram condenados por tráfico de drogas e corrupção passiva. A conexão com o PCC foi descoberta em 2016 durante investigações que revelaram documentos indicando a participação de policiais dos 3º e 7º Distritos Policiais da Zona Sul de São José dos Campos, bem como do Departamento de Investigações Gerais (DIG) e do Departamento de Investigações sobre Entorpecentes (Dise). Esses agentes faziam parte de uma facção de 30 policiais que, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), movimentava cerca de R$ 2 milhões por mês em atividades relacionadas ao narcotráfico na região do Campo dos Alemães.

Detalhes das penas aplicadas

Em 2019, Wander Rodrigo Vilhena Pinto foi condenado a sete anos e nove meses de prisão em regime semiaberto. João Henrique Pinheiro da Silva recebeu uma pena de sete anos e quatro meses, também em regime semiaberto. Já Alberto Alves Filho, que estava aposentado, perdeu o benefício por ordem de Tarcísio de Freitas e foi condenado a cumprir oito anos e sete meses de prisão em regime fechado.

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