
STF discute descriminalização do aborto até 12 semanas
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vem estruturando uma estratégia política que mantém abertas duas possibilidades para 2026: tentar a reeleição no Estado ou disputar a Presidência da República. Para isso, tem intensificado encontros políticos, revisto sua comunicação e se aproximado de nomes do marketing eleitoral.
Nos bastidores, Tarcísio tem sido mais flexível ao discutir a possibilidade de uma candidatura nacional. Embora afirme preferir permanecer em São Paulo, onde acredita ter caminho livre para reeleição, o governador tem sinalizado a aliados que pode entrar na corrida presidencial — desde que seja uma decisão conjunta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem diz manter lealdade.
Movimentações e articulação política
Emissários do governador já fizeram contatos informais com profissionais do marketing político, como Chico Mendez e Paulo Vasconcelos, para avaliar cenários. A aproximação mais sólida, no entanto, é com Pablo Nobel, responsável por sua campanha ao governo paulista em 2022. Apesar disso, nenhuma parceria foi confirmada oficialmente.
A assessoria de Tarcísio afirmou, por meio de nota, que não há intermediários atuando na montagem de equipe e que todas as decisões partem exclusivamente do próprio governador.
Viagens, eventos e discurso afinado
Enquanto percorre o interior do Estado com a chamada Caravana 3D — iniciativa lançada no fim de 2024 para promover ações com foco em desenvolvimento, dignidade e diálogo —, Tarcísio também tem marcado presença em eventos do setor financeiro e participado de reuniões com empresários.
Nessas ocasiões, ele tem aproveitado para criticar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apresentar sua visão sobre os rumos econômicos do Brasil. O discurso tem se tornado mais incisivo e nacionalizado, com forte apelo antipetista.
Durante um fórum promovido pelo banco BTG Pactual na semana passada, o governador afirmou:
“O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula.”
A fala simboliza uma guinada em relação ao início de sua gestão, quando evitava embates diretos com o governo federal e se apresentava como uma oposição mais moderada.
Equilíbrio com o bolsonarismo
A movimentação de Tarcísio em direção ao cenário presidencial ocorre com cautela para não gerar atritos com a base bolsonarista. Mensagens extraídas do celular de Bolsonaro, divulgadas no dia 20 de agosto, revelaram insatisfação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com a possibilidade de o governador de São Paulo ocupar o espaço político do pai.
Em evento oferecido por Antônio Rueda, presidente do União Brasil, um dia antes da divulgação das mensagens, Tarcísio evitou falar sobre uma possível candidatura e concentrou seu discurso em apoio ao ex-presidente Bolsonaro.
Apoios, desafios e incertezas
Dentro do Centrão, cresce a pressão para que Tarcísio dispute a Presidência. Parlamentares e lideranças do grupo acreditam que, com o cenário judicial de Bolsonaro cada vez mais delicado, o governador paulista desponta como o nome mais viável da direita para 2026.
Aliados próximos, contudo, ponderam que ele só avançará nessa direção se houver um conjunto de fatores favoráveis: apoio explícito de Bolsonaro, unidade entre partidos da centro-direita e estabilidade dentro do bolsonarismo.
Além disso, pesa o fator Lula. Interlocutores de Tarcísio reconhecem que enfrentar o atual presidente nas urnas não será tarefa simples e que o governador não costuma tomar decisões arriscadas em ambientes de alta incerteza.
Até lá, a estratégia segue sendo a mesma: manter-se preparado para qualquer um dos dois caminhos, sem dar passos que possam comprometer sua base ou antecipar conflitos internos.
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