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    Vídeo: policiais matam foragido da Justiça após homem se render e colocar mãos na cabeça

    Subtenente e cabo foram presos após análise das imagens

    Por Plox

    24/09/2021 15h29 - Atualizado há mais de 2 anos

    Dois policiais militares foram presos por executarem um foragido da Justiça após o homem se render e colocar as mãos na cabeça durante a abordagem. Os policiais alegaram que atiraram por legítima defesa durante troca de tiros, no entanto, a Polícia Civil analisou as imagens e constatou que o indivíduo não apresentou resistência.

    A TV TEM teve acesso ao vídeo que mostra o momento em que Murilo Henrique Junqueira, de 26 anos, está próximo de uma casa, dois policiais de Ourinhos-SP se aproximam e o homem coloca as mãos na cabeça. Ele anda e logo é baleado por um tiro disparado por um dos policiais e cai no chão.

    Na sequência, o policial se aproxima e efetua o segundo disparo quando o homem já está no chão. O outro policial aparece e dispara para o alto. Veja o vídeo abaixo:

     

    Os militares apresentaram uma arma de fogo na ocorrência que teria sido usada pelo foragido por tentativa de homicídio. "Ocorre que, com a obtenção das imagens, percebemos que a versão apresentada pelos policiais no plantão, que teria ocorrido legítima defesa, não se sustentava", disse o delegado Antônio José Fernandes Vieira que solicitou a prisão temporária dos dois PMs envolvidos no caso.

    A própria Polícia Militar cumpriu os mandados. O subtenente, de 49 anos, e cabo de 37 foram presos e levados ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital, nessa terça-feira (21).

    Foto: reprodução

     

    "A polícia está ouvindo moradores com objetivo de identificar testemunhas presenciais. A possibilidade é grande, inclusive já identificamos algumas. Vamos estabelecer qual foi a participação de cada policial neste evento", afirmou o delegado.

    A Polícia Militar informou que encaminhou o caso para a Justiça Militar, com pedido de prisão preventiva. “Dada a gravidade das imagens expostas e conduta inaceitável de quem tem o dever de zelar pela legalidade e proteção das pessoas, a Polícia Militar, compromissada com defesa da vida continuará apurando com o rigor necessário e informará à sociedade de todos os atos de investigação decorrentes", informou a corporação.
     

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