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O candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, general do Exército, Walter Braga Netto (PL) vem a Ipatinga, no Vale do Aço, nesta terça-feira (25), onde irá cumprir agenda ao lado do senador eleito neste pleito, Cleitinho Azevedo (PSC), e do prefeito do município, Gustavo Nunes (PL).
Está prevista uma carreata saindo do Aeroporto Regional do Vale do Aço, às 17h, e um encontro com lideranças no Ipaminas, Cidade Nobre, às 18h30.
O Politicando desta terça-feira (25) fará uma entrevista exclusiva com o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, general Braga Netto (PL). O ex-ministro da Defesa cumprirá agenda em Ipatinga, acompanhado do senador eleito neste pleito, Cleitinho Azevedo (PSC) e do prefeito Gustavo Nunes (PL).
Braga Netto, que atualmente é militar da reserva, é natural de Belo Horizonte em 1957. Ele chefiou entre fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Na época, ele era comandante Militar do Leste, posto que ocupou até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército. Como integrante do governo comandado por Bolsonaro, ele foi assessor especial da Presidência, ministro-chefe da Casa Civil e ministro da Defesa.
No dia 1º de julho deste ano, Braga Netto deixou o Ministério da Defesa para lançar oficialmente sua campanha a vice, fato ocorrido no dia 24 do mesmo mês. Na chapa que tenta a reeleição do presidente, o general atua como um dos coordenadores, ao lado de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, Ciro Nogueira (PP), ministro da Casa Civil, e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e um dos filhos de Jair.
Quem é Braga Netto
Walter Souza Braga Netto nasceu na capital mineira em 11 de março de 1957. Ele estudou no Colégio Militar de BH. Em 1975, entrou para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), escola de formação de oficiais do Exército, em Resende, no Rio de Janeiro. Em 1978 formou na arma de Cavalaria e tornou-se aspirante a oficial.
A promoção a segundo tenente veio em 1979, um ano depois foi promovido a primeiro tenente. Na Escola de Educação Física do Exército ele estudou em 1981 e se tornou capitão em 1984. Em 1988 ele concluiu o curso de mestrado em Operações Militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (Esao) e em 1994 concluiu o doutorado em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme).
No ano de 1996 ele fez o curso do Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, no Amazonas. O general também é pós-graduado em Gestão Estratégica da Informação pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em 1999, e pós-graduado em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, em 2006.
No governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Braga Netto foi assessor da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, de 1997 a 1999. Também chegou a chefiar o Grupo de Observadores Militares da Autoridade Transitória das Nações Unidas no Timor Leste, em 2000.
Em 2001, assumiu o cargo de comandante do 1o Regimento de Carros de Combate e foi promovido a coronel. Chefiou ainda a Escola Preparatória de Cadetes do Exército.
De 2005 a 2007, trabalhou como adido militar na embaixada do Brasil em Varsóvia, na Polônia, e de 2011 a 2013 exerceu a mesma função na embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos. Chegou ao posto de general em 2009, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Ele assumiu o cargo de secretário de segurança presidencial e de chefe da Casa Militar da Presidência da República, em 2013, no governo de Dilma Rousseff (PT). No mesmo ano, passou a ser coordenador geral da Assessoria Especial dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, posição que ocupou até 2015.
Comandou a 1ª Região Militar, que inclui os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre 2015 e 2016. Ainda em 2016 foi coordenador geral de Defesa da Área dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio.
Assumiu o cargo de comandante Militar do Leste, de 2016 a 2019, que abrange RJ, ES e Minas Gerais. Em 2018, foi nomeado interventor federal na área de Segurança Pública do Estado do Rio, no governo de Michel Temer (MDB).
Carreira na política
Em 2019 ele assumiu a chefia do Estado Maior do Exército, no qual ficou até 2020. Deixou o cargo para assumir a chefia da Casa Civil de Bolsonaro. Em março do ano seguinte ele assumiu o Ministério da Defesa, onde ficou até março deste ano, depois foi nomeado assessor especial da Presidência, posição que ocupou até julho.
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