TSE proíbe Lula e apoiadores a dizer que Bolsonaro irá reduzir salário mínimo
Decisão partiu da ministra Maria Isabel Gallotti
Por Plox
24/10/2022 15h05 - Atualizado há mais de 1 ano
Após determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através da ministra Maria Isabel Gallotti, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e diversos de seus apoiadores estão proibidos de dizer que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá reduzir o salário mínimo. Eles também terão que excluir vídeos das redes sociais sobre o assunto.
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A decisão é uma resposta a um pedido da coligação do presidente Jair Bolsonaro. André Janones (PT-MG), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), o senador Humberto Costa (PT-PE), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) estão entre os citados a apagar postagens sobre o tema no prazo de 24 horas, sob pena de multa.
As postagens usam como base uma reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" e falas do ministro da Economia, Paulo Guedes. Usando a hashtag "Bolsonaro não mexa no meu salário", os reprodutores da mensagem diziam que o ministro Guedes teria a intenção de reduzir os valores do salário mínimo.
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Na liminar expedida pela ministra Maria Isabel, ela diz: "No caso em exame, verifico a divulgação de informação falsa a respeito de tema revestido de extrema relevância social, com aparente finalidade de vincular tais medidas drásticas ao Presidente da República, incutindo assim na mente do eleitor a falsa ideia de que os salários e aposentadorias não serão mais reajustados. Constato que o sítio do Ministério da Economia divulgou informação de que o salário mínimo e aposentadorias vão subir de acordo com a inflação", disse a decisão.