A pesquisa Atlas/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira aponta que 51,2% dos entrevistados aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), configurando o maior índice desde janeiro de 2024. A desaprovação ficou em 48,1%, enquanto 0,6% disseram não saber. Este é o primeiro momento, desde outubro de 2023, em que a aprovação do presidente supera a desaprovação, considerando a margem de erro.

Pesquisa mostra crescimento na avaliação positiva de Lula

Em relação ao levantamento realizado em setembro, a aprovação ao presidente subiu 0,4%, já a desaprovação caiu 0,2%. O estudo foi feito com 14.063 pessoas entre 15 e 19 de outubro, e possui margem de erro de um ponto percentual.

No início de 2024, a aprovação de Lula era de 37,8%, enquanto a desaprovação chegava a 46,5%, o que evidencia um percurso de alta ao longo do ano.

Avaliação do governo e recortes regionais

Sobre a avaliação do governo, 48% classificam como “Ótimo/Bom”, 47,2% como “Ruim/Péssimo” e 4,8% como “Regular”. O Nordeste apresenta o maior índice de avaliação positiva, com 51,8% considerando o governo entre ótimo e bom. Já na região Centro-Oeste a insatisfação é maior: apenas 29,6% avaliam como ótimo ou bom, e 62,1% consideram ruim ou péssimo.

No Sudeste, a avaliação “Ótimo/Bom” é de 48,2%, “Regular” de 4,5% e “Ruim/Péssimo” de 47,4%. O Sul registra 50,6% de ótimo/bom e 45,2% de ruim/péssimo. No Norte, os índices são de 49,8% para ótimo/bom e 47,7% para ruim/péssimo.

Aprovação é maior entre mulheres e altas rendas

O levantamento indica que 55,7% das mulheres aprovam o governo, enquanto a taxa entre os homens é de 46,1%. A desaprovação masculina é de 53,7% e a feminina, 43,3%.

Segundo os dados por faixa de renda mensal, quanto maior a renda, maior a aprovação. Entre famílias com renda superior a R$ 10 mil, 64,6% aprovam e 35,2% desaprovam. Nos lares com renda entre R$ 0 e R$ 2 mil, a menor aprovação: 46% aprovam e 53,7% desaprovam. As faixas intermediárias mostram aprovação de 50,5% (R$ 2 mil a R$ 3 mil) e 49,2% (R$ 3 mil a R$ 5 mil).