Política

Eduardo Bolsonaro reage a críticas de Cleitinho e expõe racha na direita

Deputado federal rebateu declarações do senador mineiro sobre sua competitividade contra Lula em 2026, aprofundando divergências na base bolsonarista.

24/10/2025 às 09:26 por Redação Plox

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) criticou publicamente a presença do senador Cleitinho (Republicanos-MG) no Senado, classificando a escolha como uma “imprudência”. A declaração surgiu depois de Cleitinho afirmar que Eduardo não teria chances de vencer o presidente Lula (PT) em uma eventual disputa presidencial em 2026.

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ).

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ).

Foto: ALMG/ Câmara dos Deputados


Troca de farpas nas redes sociais

Eduardo Bolsonaro utilizou suas redes nesta quinta-feira (23) para rebater Cleitinho. O senador, em entrevista ao portal Metrópoles, havia opinado que não seria “prudente” uma candidatura do filho do ex-presidente. Além disso, Cleitinho acrescentou que, por viver nos Estados Unidos enquanto atua no Parlamento brasileiro, Eduardo teria dificuldades em competir: “O candidato tem que estar aqui para fazer campanha”, afirmou o parlamentar mineiro na ocasião.

Imprudente foi darmos a vaga do Senado para você [Cleitinho]. Mas muitos dos nossos erros iremos corrigir. – Eduardo Bolsonaro

As declarações esquentaram o clima entre os representantes da direita, com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrando desconforto diante da postura de Cleitinho.

Repercussão negativa entre aliados

O mal-estar se aprofundou após Cleitinho, na semana anterior, afirmar em entrevista à rádio Metropolitana que poderia não apoiar o mesmo candidato que Bolsonaro nas próximas eleições. Segundo ele, um eventual apoio dependeria de quem fosse o escolhido. As falas repercutiram mal nos bastidores políticos.

No Senado, o próprio Cleitinho pediu desculpas ao ex-presidente, justificando que suas declarações teriam sido “tiradas de contexto”. O episódio evidencia fissuras e disputas na base bolsonarista para as eleições de 2026.

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