O ex-presidente Michel Temer, atualmente filiado ao MDB e presidente de honra do partido, recebeu um convite do PSDB para ingressar na sigla e disputar a Presidência da República em 2026 contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O movimento faz parte da estratégia tucana de recuperar protagonismo no cenário nacional.

Estratégia tucana mira nomes de peso

De acordo com informações da coluna de Andreza Matais, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, argumentou com Temer que o MDB está dividido e, por isso, teria pouca chance de viabilizar uma candidatura própria ao Palácio do Planalto. Atualmente, o MDB ocupa três ministérios no governo Lula: Planejamento, com Simone Tebet; Transportes, com Renan Filho; e Cidades, com Jader Filho.

Reação do MDB e exigência para candidatura

Ao tomar conhecimento do interesse do PSDB, o MDB procurou Temer para sondar uma eventual candidatura presidencial pela própria legenda. O ex-presidente, no entanto, afirmou que só aceitaria concorrer se fosse com ampla aliança nacional, reunindo partidos como PL, União Brasil, PP, PSDB, MDB e Republicanos.

A possibilidade, porém, é considerada pouco provável, já que partidos do centro já contam com outro nome para enfrentar Lula: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos.

PSDB busca fortalecer filiações

O esforço tucano em atrair figuras de outras legendas ganhou força recentemente com a chegada do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. Ele deixou o PDT após dez anos e se filiou ao PSDB, com o objetivo de disputar novamente o governo estadual.