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Polícia
Prefeito alega amnésia após invasão violenta e disparos na casa da ex-esposa
Naçoitan Araújo Leite, prefeito de Iporá, é detido e afirma não lembrar de invadir residência e efetuar 17 disparos
24/11/2023 às 12:25por Redação Plox
24/11/2023 às 12:25
— por Redação Plox
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Na madrugada do último dia 18, Naçoitan Araújo Leite, prefeito de Iporá (GO), protagonizou um grave incidente ao invadir a casa de sua ex-mulher com uma caminhonete, causando destruição parcial do imóvel e disparando 17 tiros contra ela e seu namorado. As vítimas, escondidas em um quarto, sobreviveram sem ferimentos. O prefeito, que estava foragido desde o ocorrido, entregou-se à polícia na última quinta-feira (23), negando lembranças do episódio. Em entrevista, o delegado Ramon Queiroz relatou que Naçoitan alegou perda de memória devido a diversos fatores.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Entrega e Interrogatório
Naçoitan apresentou-se na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Iporá, acompanhado de um advogado. Durante o interrogatório, ele entregou uma arma com o registro raspado, suspeitando-se do uso de mais de uma arma no crime, baseado nas cápsulas encontradas. Após o depoimento, foi submetido a exame de corpo de delito e encaminhado ao presídio local. Ele enfrenta acusações de tentativa de homicídio e feminicídio.
Medidas Legais e Defesa
A defesa do prefeito solicitou um novo habeas corpus, aguardando avaliação da Procuradoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Argumenta-se que as medidas protetivas já em vigor são suficientes para garantir a segurança da ex-primeira-dama. Enquanto isso, imagens de câmeras de segurança flagraram o momento da invasão, e Naçoitan publicou em redes sociais sua disposição em colaborar com a justiça.
Histórico do Prefeito
Naçoitan Leite possui um histórico de comportamentos controversos, incluindo ameaças, abuso de poder, e problemas com a Justiça Eleitoral. Seu mandato como prefeito de Iporá já estava sob risco devido a irregularidades identificadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Além disso, enfrentou acusações de incitar violência em declarações públicas contra figuras políticas e supostos petistas da região.
Ação mobilizou mais de 2.500 policiais, resultou em 121 mortos — incluindo suspeitos de outros estados e quatro agentes —, além da apreensão de 118 armas e uma tonelada de drogas
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