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Política
Silas Malafaia contesta voto de Alexandre de Moraes que manteve prisão de Jair Bolsonaro
Em vídeo gravado em São Paulo, pastor rebate justificativas do ministro do STF, apresenta cronologia alternativa sobre medidas cautelares e alega desrespeito à defesa ao tratar de tornozeleira eletrônica
24/11/2025 às 23:50por Redação Plox
24/11/2025 às 23:50
— por Redação Plox
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O pastor Silas Malafaia divulgou nesta segunda-feira (24) um vídeo, gravado em São Paulo, no qual contesta a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o religioso, o magistrado teria “omitido fatos importantes” ao apresentar a linha do tempo que embasou seu voto.
Alexandre de Moraes ao lado de Silas Malafaia
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE; Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia Oficial
No material, Malafaia direciona críticas ao trecho em que Moraes aponta supostos descumprimentos de medidas cautelares. O ministro citou que Bolsonaro violou regras em 21 de julho, ao usar redes sociais, e em 3 de agosto, ao participar virtualmente de atos com bandeiras dos Estados Unidos. Para o pastor, essa narrativa “não corresponde à verdade”.
Pastor apresenta cronologia alternativa dos fatos
Ao rebater o voto do ministro, Malafaia expõe uma cronologia diferente. Ele afirma que, em 9 de julho, o governo dos Estados Unidos enviou uma carta ao Brasil com críticas ao processo contra Bolsonaro. Já no dia 18, segundo ele, Moraes teria imposto novas medidas cautelares ao ex-presidente, incluindo uso de tornozeleira eletrônica e restrições ao acesso às redes sociais.
O pastor também menciona que, em 30 de julho, um documento americano teria citado Alexandre de Moraes ao justificar tarifas aplicadas contra o Brasil. De acordo com Malafaia, o texto se referia a “assédio, censura e perseguição” ao ex-chefe do Executivo.
Críticas à interpretação sobre atos e censura
Ao tratar da manifestação de 3 de agosto, Malafaia afirma que o ato foi convocado por ele com o objetivo de protestar contra o que classifica como “censura”, sem qualquer relação com tarifas comerciais ou tentativa de pressionar o Supremo Tribunal Federal. O pastor acusa Moraes de ter se baseado apenas em recortes da imprensa para associar Bolsonaro ao evento público.
Defesa sobre tornozeleira e laudo médico
O líder religioso também contesta a tese da Procuradoria e do ministro em relação à suposta violação da tornozeleira eletrônica. No voto, Moraes apontou que Bolsonaro teria “violado dolosa e conscientemente” o equipamento enquanto cumpria as medidas cautelares.
Em contrapartida, a defesa do ex-presidente apresentou versão segundo a qual ele teria sofrido um “surto”, atribuído à combinação de medicamentos controlados, durante a audiência de custódia. Malafaia sustenta que o ministro ignorou o laudo médico anexado pelos advogados, o que, na avaliação do pastor, evidenciaria desrespeito à defesa e indicaria que a prisão estaria “preparada” antecipadamente.
O vídeo divulgado por Malafaia se insere em um contexto de forte mobilização política e jurídica em torno da prisão de Bolsonaro, com aliados intensificando críticas às decisões do Supremo e às medidas cautelares impostas ao ex-presidente.
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