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Polícia
Polícia Civil apura estelionato eletrônico contra idoso em Caratinga
Suspeita teria usado reconhecimento facial e documentos assinados para abrir contas digitais em nome da vítima, gerando dívidas e restrições no CPF do idoso
24/12/2025 às 06:39por Redação Plox
24/12/2025 às 06:39
— por Redação Plox
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Uma investigação da Polícia Civil resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, nesta terça-feira (23), em Caratinga, no Leste de Minas, dentro de um inquérito que apura um esquema de estelionato eletrônico contra um idoso.
As suspeitas indicam que a abordagem ocorria de maneira contínua e planejada.
Foto: Divulgação/Polícia Civil
De acordo com a instituição, a mulher investigada se aproveitava da relação de confiança com a vítima, que tem pouca familiaridade com ferramentas digitais, para aplicar golpes financeiros de forma repetida. As suspeitas indicam que a abordagem ocorria de maneira contínua e planejada.
Uso de reconhecimento facial e documentos para abrir contas
As apurações apontam que a suspeita induzia o idoso a realizar procedimentos de reconhecimento facial e a assinar documentos sob a justificativa de que se tratava de uma simples regularização administrativa. Na prática, esses dados eram usados para a abertura de contas bancárias digitais em nome da vítima, sem qualquer consentimento real.
Após a criação das contas, valores elevados passaram a ser movimentados de forma indevida por meio de diversas transações. O golpe só foi descoberto quando o idoso percebeu restrições em seu CPF e identificou dívidas que não reconhecia, o que levou à busca por esclarecimentos e ao acionamento das autoridades.
Apreensão de eletrônicos e indícios de autoria
Durante a ação policial, aparelhos eletrônicos foram apreendidos e serão submetidos à análise pericial. Segundo a Polícia Civil, dados telefônicos e o endereço da investigada estão associados às contas abertas de forma fraudulenta, o que reforça os indícios de autoria e participação no esquema.
Processo sob segredo de Justiça
O caso segue em investigação e tramita sob segredo de Justiça. As diligências continuam para detalhar todas as movimentações financeiras, identificar a eventual participação de outras pessoas e definir a extensão do prejuízo causado ao idoso.