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Polícia

Prisão de empresário na Bahia por estupro e escravização sexual de mineira

Homem de 34 anos ; polícia investiga possíveis novas vítimas

25/01/2024 às 19:54 por Redação Plox

Um empresário de 34 anos, atuante no ramo de cosméticos em Camaçari, Bahia, foi detido nesta quarta-feira (24 de janeiro) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O homem é acusado de estuprar, extorquir e transformar uma mulher mineira de 38 anos em escrava sexual durante mais de três anos. Este não é o primeiro caso envolvendo o suspeito, que já foi indiciado em 2016 por crimes semelhantes, envolvendo cerca de 40 mulheres na Bahia.

Foto: PCMG / Divulgação

Ameaças e Extorsão

Segundo a Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual (DECVS) em Belo Horizonte, o acusado iniciou os crimes em setembro de 2020. Aproximando-se da vítima através de mensagens, se passando por mulher, ele a coagiu a produzir fotos nuas. Com o material em mãos, o empresário ameaçou divulgar as imagens, escalando para estupro e gravação de vídeos pornográficos. Os lucros obtidos com a venda desses vídeos eram integralmente apropriados pelo agressor. "Ela relatou que foi procurada pelo investigado, via WhatsApp, oferecendo à vítima a possibilidade de fazer fotos nuas sem a divulgação do rosto dela. Diante da fragilidade emocional e também necessitando do dinheiro, ela acabou aceitando, pensando que receberia o dinheiro e encerraria esse ‘contrato’", declarou a delegada Larissa Mascotte, responsável pelo inquérito.

Controle Total e Coerção

A vítima, coagida a se prostituir, não recebia qualquer remuneração por seus serviços. O empresário mantinha controle absoluto sobre ela, monitorando suas comunicações e localização através de um aplicativo espião instalado em seu celular. Mesmo após a vítima retornar a Belo Horizonte, as extorsões e ameaças continuaram, incluindo coerção para entregar parte de seu salário e indução ao suicídio.

Possibilidade de 12 Acusações Criminais

O suspeito encontra-se no sistema prisional, aguardando as decisões do Poder Judiciário. Seus dispositivos eletrônicos foram apreendidos. A PCMG continua investigando o caso em busca de outras possíveis vítimas. Os crimes atribuídos ao empresário incluem estupro, extorsão, indução ao suicídio, perseguição, violência psicológica, entre outros.

Contexto de Misoginia e Masculinidade Tóxica

A delegada Renata Ribeiro, do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), ressaltou a natureza misógina dos crimes. “Esse é um exemplo de misoginia e masculinidade tóxica, já que um indivíduo que pratica esses atos sem qualquer afeto pelo gênero feminino realmente demonstra uma aversão a mulheres, principalmente ao buscar mulheres em situação fragilizada para minar a autoestima da mulher”, afirmou.

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