Bolsonaro empossa ministros e assina lei que dá autonomia ao Banco Central
O Presidente destacou que com seu gesto estava abrindo mão de poder e que isso, na visão dele, é um sinal de grandeza e democracia
Por Plox
25/02/2021 09h15 - Atualizado há quase 4 anos
Em cerimônia, que terminou na noite dessa quarta-feira (24), no Palácio do Planalto em Brasília-DF, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central e empossou Onyx Lorenzoni como novo ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência e o deputado João Roma, como ministro da Cidadania.
O texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 10 de fevereiro estabelece, dentre outras coisas, que o mandato para o presidente e diretores da autarquia passa a ser de quatro anos.
Veja o vídeo:
De acordo com o projeto sancionado por Bolsonaro, os nomes que irão assumir o Banco Central serão indicados pelo presidente da República e, em seguida, sabatinados pelo Senado. O modelo, explícito no texto aprovado, faz com que um presidente da República tenha que conviver com dirigentes do Banco Central que foram indicados por mandatos anteriores.

Bolsonaro destacou que com seu gesto estava abrindo mão de poder e que isso, na visão dele, é um sinal de grandeza e democracia.
Ainda de acordo com o texto aprovado, o Banco Central deixa de estar subordinado a qualquer ministério. Até então, ele era vinculado ao Ministério da Economia.
Também ocorreu no Palácio do Planalto, na mesma solenidade, as posses dos ministros João Roma e Onyx Lorenzoni. Lorenzoni a partir de agora é o novo ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, ou seja, ele está de volta ao Palácio do Planalto.
O deputado federal João Roma, do Partido Republicano da Bahia, assumiu o ministério da Cidadania. Ele foi indicado para o cargo pela bancada do partido Republicanos na Câmara de Deputados. O partido faz parte da base de apoio ao executivo federal.

Roma, em seu discurso, disse que pretende continuar o trabalho feito até então pelo ministro Onyx Lorenzoni. Bolsonaro destacou a importância do Ministério da Cidadania, ao falar com seu novo ministro João Roma.
Lorenzoni está no governo Bolsonaro desde o seu início. Ele coordenou a transição de governo, quando Bolsonaro assumiu.
Foi chefe da Casa Civil até 2020, quando abraçou o Ministério da Cidadania. Com o novo cargo, Lorenzoni fica bem perto do cotidiano do presidente da República, ao qual ele ajudará nas análises de legalidade dos atos do presidente.