Operação Piracema resulta em 24 prisões e 64 redes apreendidas no Vale do Aço

A Operação Piracema no Vale do Aço teve bons resultados, segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente. O período que corresponde às ações voltadas para a proteção dos peixes começou no dia 01 de novembro e vai até o dia 28 de fevereiro, no próximo domingo. Os dados ainda podem ser atualizados.

Segundo o tenente Wilson Moura, a quantidade de prisões e apreensões foi maior no atual período. Foram 64 redes apreendidas, que se esticadas dão em torno de 2,5 km dentro dos rios. Já quando às prisões, foram 24 pescadores conduzidos à delegacia. No período de 2019/2020, apenas 20 redes foram recolhidas e 8 pessoas presas.

Veja alguns vídeos das ações dos militares durante a operação:

"Desde o início da Operação Piracema, nós aumentamos o numero de operações dentro das áreas de responsabilidade do Primeiro e Segundo Pelotão de Meio Ambiente do Vale do Aço, principalmente patrulhando tanto com barco, quanto com viaturas ao redor desses mananciais hídricos, de forma a flagrar essas pessoas e predadores que estão retirando os peixes desses locais onde estão fazendo a desova", afirmou.

Neste período, o valor de multa superou os R$ 100 mil, contra R$ 60 mil no anterior. Além disso, o que chamou a atenção dos policiais foi a quantidade de armas de fogo apreendida com os pescadores, que as utilizam para caça predatória. "Dentro da Operação Piracema, na nossa região, nós conseguimos apreender 8 armas de fogo. Mas, no total, foram 62", disse o tenente.

Ainda segundo o militar, mesmo com as chuvas intensas neste ano, em comparação com 2020, o resultado foi muito satisfatório. E apesar da Operação se encerrar no próximo dia 28, as ações de fiscalização vão continuar. Na região, locais como o trecho que vai do Rio Doce ao Rio Piracicaba, que margeia o Parque Estadual do Rio Doce, e tombos de cachoeira, como é o caso de Cachoeira Escura, são interditados o ano inteiro para pesca. Em caso de denúncias, o cidadão pode ligar no 181 ou 190.