Cain Velasquez, ex-campeão do UFC, é condenado após tentar matar acusado de abusar de seu filho

O ex-lutador Cain Velasquez, que fez história no UFC ao conquistar duas vezes o cinturão dos pesos pesados, foi condenado nesta segunda-feira (24) a cinco anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de Santa Clara, na Califórnia, nos Estados Unidos.

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A sentença refere-se ao caso ocorrido em fevereiro de 2022, quando Velasquez perseguiu e efetuou disparos contra um carro onde estava Harry Goularte, acusado de abusar sexualmente do filho do lutador, de apenas quatro anos, em uma creche. Durante a ação, o padrasto de Goularte, Paul Bender, acabou atingido no braço por um dos tiros. A condenação incluiu tentativa de homicídio e outros crimes relacionados.

Inicialmente detido sem direito a fiança, Velasquez passou oito meses preso até ser liberado após pagamento de fiança de US$ 1 milhão, o equivalente a cerca de R$ 5 milhões na época. Durante o julgamento, ele não contestou as acusações e declarou que aceitaria qualquer decisão judicial. O juiz determinou que parte da pena já está sendo cumprida, o que pode permitir sua libertação em cerca de dois anos.

Desde sua soltura, em novembro de 2022, o ex-campeão atuou como assistente técnico em eventos esportivos, sempre sob autorização judicial. Velasquez, que se aposentou do MMA em 2019, migrou para o pro-wrestling, mas sua carreira foi interrompida pelo caso. Entre seus feitos no octógono, destacam-se vitórias sobre nomes como Brock Lesnar, Junior “Cigano” e Antônio “Pezão”.