Comitiva de Lula desembarca em Roma para funeral do papa

Na manhã desta sexta-feira (25), por volta das 8h30 no horário de Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Roma, na Itália, para participar do funeral do papa Francisco. A cerimônia está marcada para este sábado (26) no Vaticano.

Foto: Presidência

Lula está acompanhado por uma comitiva composta por representantes de todos os Três Poderes, além de ministros de Estado, parlamentares e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Também integra o grupo o embaixador Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República.

Até o início da semana, a programação oficial do presidente incluía apenas sua presença no funeral, sem compromissos bilaterais previstos.

Entre as autoridades que acompanham o chefe do Executivo estão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que também chegaram à capital italiana para a despedida ao pontífice.

A delegação brasileira também conta com quatro ministros: Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Ricardo Lewandowski, da Justiça; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; e Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos.

Além dos ministros e chefes de Poder, participam da viagem 10 parlamentares: os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Leila Barros (PDT-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), e os deputados Luis Tibé (Avante-MG), Odair Cunha (PT-MG), Padre João (PT-MG), Reimont (PT-RJ), Luiz Gastão (PSD-CE), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) e Professora Goreth (PDT-AP).

O papa Francisco morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca. No domingo anterior à sua morte, ele ainda participou de uma missa de Páscoa no Vaticano, onde fez sua última saudação ao público.

A presença expressiva da delegação brasileira no funeral reforça o simbolismo da relação diplomática entre o Brasil e a Santa Sé, e evidencia o caráter de Estado da despedida ao pontífice argentino.