Preso no Aeroporto de Confins suspeito de aplicar golpes do amor

Carlos Alberto Ferraz de Oliveira Júnior foi capturado pela Polícia Federal no aeroporto e estava foragido desde 2023, com condenação por estelionato

Por Plox

25/04/2025 09h46 - Atualizado há 1 dia

Na tarde desta quinta-feira (24), a Polícia Federal realizou a prisão de Carlos Alberto Ferraz de Oliveira Júnior no Aeroporto Internacional de Confins, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Imagem Foto: Reprodução


Carlos Alberto era considerado foragido desde janeiro de 2023, quando a Justiça do Paraná expediu um mandado de prisão contra ele com base no artigo 171 do Código Penal, que trata do crime de estelionato. Condenado a mais de oito anos de prisão, ele era investigado por aplicar o chamado 'golpe do amor'.


De acordo com as apurações policiais, o suspeito se aproximava de mulheres por meio de aplicativos de relacionamento e, após conquistar a confiança delas, iniciava pedidos de ajuda financeira com promessas de um futuro ao lado das vítimas.



Um dos casos ocorreu em Belo Horizonte, onde uma mulher relatou um prejuízo aproximado de R$ 160 mil. Identificada como Alessandra Mendes, a vítima contou que conheceu Carlos Alberto online e que, após meses de troca de mensagens, os dois iniciaram um relacionamento presencial. Com juras de amor e promessas de casamento, ela chegou a comprar um vestido de noiva e planejar a compra de uma casa que, segundo ele, seria quitada por ele — o que nunca aconteceu.


“Ele dizia que pagaria pelas roupas que pedi para ele, mas o cartão nunca passava. A imobiliária depois me revelou que a casa sequer havia sido comprada, e descobri também que as alianças nunca foram pagas”, revelou Alessandra em entrevista à TV Globo.



A Polícia Civil de Minas Gerais informou que há pelo menos cinco inquéritos em andamento envolvendo o nome de Carlos Alberto por crimes semelhantes. Além disso, a corporação identificou 29 registros anteriores de golpes parecidos desde 2009. Muitos desses processos, no entanto, acabaram arquivados após trâmites judiciais.



A defesa de Carlos Alberto não foi localizada até o momento. A Polícia Federal não informou se há novas vítimas identificadas após a prisão.


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