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Política

Patrocínios de estatais disparam e quase triplicam no governo Lula

Verba saltou de R$ 351,5 milhões em 2023 para R$ 977,6 milhões em 2024, com aumentos expressivos em todas as grandes estatais federais

25/05/2025 às 17:44 por Redação Plox

O valor destinado a patrocínios pelas seis maiores estatais federais teve um crescimento significativo no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2024, as cifras somaram R$ 977,6 milhões — um salto superior a 250% em relação ao ano anterior, quando os contratos assinados totalizaram R$ 351,5 milhões, corrigidos pela inflação.


Imagem Foto: Agência Brasil

Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Correios e BNDES lideraram esse movimento de expansão nos gastos com patrocínio. A comparação com 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando foram investidos R$ 275,8 milhões, também mostra uma elevação acentuada, uma vez que a administração anterior havia promovido cortes expressivos nessas verbas.


Em termos absolutos, o maior aumento ocorreu na Petrobras. A estatal saltou de R$ 50,5 milhões em contratos de patrocínio em 2023 para R$ 335 milhões em 2024. Já o crescimento proporcional mais elevado foi registrado nos Correios: os valores passaram de R$ 3,5 milhões para R$ 33,8 milhões no mesmo período. No governo Bolsonaro, a estatal havia destinado apenas R$ 300 mil para esse tipo de ação.


A Caixa também ampliou consideravelmente seus investimentos. Em 2024, foram firmados R$ 332,2 milhões em contratos de patrocínio, superando em três vezes os R$ 110,8 milhões de 2021, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A instituição também expandiu o apoio a festas juninas no Nordeste. Em 2023, cinco eventos receberam patrocínio com temáticas como "São João" e "arraial"; em 2024, foram 21, com os valores saltando de R$ 1,4 milhão para R$ 7,1 milhões.


O Banco do Nordeste, por sua vez, assinou contratos para eventos inclusive fora de sua área de atuação, que compreende os nove estados nordestinos, além de Minas Gerais e Espírito Santo. O Banco do Brasil avisou ao Planalto, em 2023, que teria de recusar parte dos pedidos por conta da prioridade a eventos esportivos no ano olímpico.


As empresas justificaram os aumentos alegando estratégias técnicas, de mercado e respaldo legal. Segundo a Petrobras, os investimentos são uma ferramenta de desenvolvimento e não apenas gastos. A Caixa afirmou seguir o planejamento estratégico e as normas da Secom. O BNDES declarou que os patrocínios marcam uma retomada de protagonismo na promoção do desenvolvimento.


O governo federal, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom), informou que não interfere diretamente nas políticas de patrocínio das estatais, limitando-se a supervisionar a instância de validação dos contratos. Já os Correios argumentaram que precisavam investir em visibilidade para competir com grandes empresas privadas.


O presidente Lula, em agosto de 2024, reforçou a intenção de ampliar a participação das estatais no apoio ao esporte, principalmente no fomento a atletas de periferias. No mesmo ano, participou do anúncio de R$ 160 milhões das Loterias Caixa destinados ao esporte paralímpico.


Os dados foram extraídos das páginas de transparência das empresas públicas e consideraram contratos de patrocínio firmados anualmente, independentemente da execução financeira ser realizada posteriormente.


Com a aproximação das Olimpíadas de Paris, o investimento em eventos esportivos ajudou a impulsionar os números, mas os contratos também contemplaram áreas como cultura e celebrações populares regionais, reforçando o foco do governo em ampliar a visibilidade institucional das estatais pelo país.


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