Deputada Alê Silva explica pontos sobre a proposta de reforma da previdência

A parlamentar apresentou o cenário atual da previdência e os diversos aspectos que a levaram ao desequilíbrio de suas contas e, sobretudo, à necessidade de reforma profunda

Por Plox

25/06/2019 17h54 - Atualizado há quase 5 anos

Na tarde dessa segunda-feira (24), a deputada federal Alê Silva (PSL) participou de uma conversa com profissionais da imprensa sobre questões relacionadas à proposta de reforma da previdência, na sede da Associação dos Metalúrgicos Aposentados e Pensionistas de Ipatinga-MG ( AAPI).

A deputada Alê Silva conduziu o tema “Nova Previdência” apresentando pontos do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB/SP), relator da CCJ, que poderão ser alterados quando o texto for levado a plenário para votação na Câmara dos Deputados. Inicialmente, Alê apresentou o cenário atual da previdência e os diversos aspectos que a levaram ao desequilíbrio de suas contas e, sobretudo, à necessidade de reforma profunda. “É importante observar, em uma conta simples, que o atual modelo contributivo, em que os da ativa sustentam aposentados e pensionistas, entrou em colapso. As alterações na composição familiar, de geração em geração, indicam que, tivemos menos filhos que nossos pais tiveram (e nossos avós, também). Hoje as famílias, em média, possuem dois filhos, ou seja, cada vez menos pessoas para contribuir para os que já estarão aposentados. A base da pirâmide inverteu”, conclui a legisladora, defendendo a necessidade da Reforma.

Foto: Marcelo Augusto / PLOXWhatsApp Image 2019-06-25 at 18.05.41

A parlamentar exemplificou também, alguns pontos para as pessoas que estão em transição para a aposentadoria. Entre algumas propostas está o “pedágio”, período em que o trabalhador deverá contribuir a mais na transição entre o modelo atual e o que será instituído após a reforma. “A atuária, cálculo estatístico que permite estimar valores, grupos de contribuintes, idades, entre outros aspectos, leva a busca de modelos diferentes, uma vez que os valores das contribuições não fazem face ao pagamento de benefícios nos próximos anos. Cada vez mais, o governo tem que recorrer a recursos do tesouro, tirando o investimento que deveria ser feito na educação, na saúde, na infraestrutura, por exemplo, para cobrir o déficit gerado”, explica a deputada.

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