Bebê de sete meses morre em escola infantil de Ipatinga

O caso foi registrado como abandono de incapaz e duas pessoas foram encaminhada à Delegacia de Polícia Civil

Por Plox

25/06/2022 10h53 - Atualizado há quase 2 anos

Um bebê, de pouco mais de sete meses, morreu na tarde desta sexta-feira (24), em uma escola infantil, no bairro Iguaçu, em Ipatinga, Minas Gerais. O Samu esteve no local e tentou reanimar a criança, mas ela não esboçou reação e o óbito foi confirmado.

Segundo uma funcionária do local, ela é a responsável pela ala de bebês, mas nessa sexta-feira estavam cinco crianças no quarto, entre 5 meses e um ano, e que Davi Pimenta Pereira comeu papinha por volta de 11h e adormeceu por volta de 14h.

Ainda de acordo com a funcionária, Davi tinha o hábito de dormir bastante, sendo que ela olhou ele por algumas vezes e não percebeu nada de anormal. Ao olhar a hora e perceber que já passava de 16h, viu que Davi ainda dormia e foi acordá-lo para tomar banho, mas percebeu que a criança não acordava e estava mole.

Ao constatar a situação, ela virou a criança e percebeu que ela estava roxa, tendo saído do quarto e pedido ajuda para uma proprietária da escola, pois a mulher tem curso de primeiros socorros. De imediato, a mulher teria tentado reanimar a criança enquanto outras funcionárias ligavam para o Samu e para os pais do menino.

 

Foto: reprodução/ Google Street View

 

Ao ser perguntada pela polícia sobre o estado de saúde de Davi, a funcionária relatou que a criança estava gripada e por recomendação da família, mediante uma receita medica, o medicaram por duas semanas, porém já havia encerrado a medicação há aproximadamente uma semana e a criança permanecia gripada.

O Samu compareceu ao local e, segundo o relato, ao chegarem, os socorristas se depararam com a criança já em óbito, com princípio de rigidez cadavérica e aparentava ter morrido há aproximadamente uma hora. Mesmo diante da constatação, a equipe executou procedimentos na tentativa de reanimar a criança por algum tempo. 

O médico responsável ainda relatou que na roupa da criança foi encontrado um pouco de secreção. Ao examinar, a mesma secreção foi encontrada nas vias aéreas e pulmão. O médico não constou sinais de restos de alimento, nenhum tipo de vômito, nem outro sinal. 

A polícia entrou em contato com a proprietária da escolinha e ela disse aos policiais que  normalmente fica ajudando a funcionária no berçário, porém, ela estava atendendo algumas pessoas, mostrando a escola e não estava no local no momento. 

Ainda conforme a explicação, quando ela viu o que estava acontecendo, já ciente que o Samu tinha sido acionado, ligou para a mãe de Davi, que somente atendeu na segunda vez, e informou que a criança estava passando mal e já havia acionado o socorro. 

A proprietária ainda disse que, após a chegada do Samu, elas foram retiradas do quarto e somente depois foram informadas do óbito da criança. A Perícia compareceu ao local e, após realizar os trabalhos de praxe, liberou o corpo da criança para o IML. O caso foi registrado como abandono de incapaz e a proprietária foi encaminhada a Delegacia de Polícia Civil com a funcionária do local.


 

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