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Saúde
Dermatologista fala sobre a proibição do fenol
Decisão segue após morte de empresário durante procedimento estético em São Paulo e visa investigar os potenciais danos do fenol
25/06/2024 às 12:07por Redação Plox
25/06/2024 às 12:07
— por Redação Plox
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu temporariamente a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos.
A resolução foi publicada nesta terça-feira (25) e permanecerá vigente enquanto ocorrem investigações sobre os riscos associados ao fenol.
Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
A medida foi tomada após a morte do empresário Henrique Silva Chagas, que faleceu no início de junho após um procedimento de peeling de fenol em São Paulo. O peeling de fenol é conhecido por ser um dos métodos mais agressivos de descamação química da pele.
Foto: reprodução
Repercussão e ação judicial A determinação da Anvisa acontece dias após o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) acionar a Justiça Federal para proibir a venda de fenol para pessoas que não sejam médicos. A ação foi motivada pela morte de Chagas, que passou mal e faleceu após a aplicação da substância.
Segundo o boletim de ocorrência, Chagas passou por uma limpeza de pele e uma aplicação de anestésico antes de receber o fenol. Após a aplicação, ele começou a se sentir mal e teve dificuldades respiratórias. Natalia Becker, responsável pelo procedimento, e outras funcionárias tentaram prestar socorro e chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou a morte na clínica.
Perigos do fenol O peeling de fenol, embora utilizado há décadas para suavizar rugas e manchas, é um procedimento invasivo que pode causar queimaduras e descamação da pele. Especialistas alertam que o fenol pode provocar escurecimento permanente da pele, cicatrizes e comprometer funções faciais. Além disso, é uma substância cardiotóxica, podendo afetar a frequência cardíaca e causar arritmias ou até mesmo parada cardíaca.
A dermatologista Edileia Bagatin ressalta a necessidade de monitoramento rigoroso durante o procedimento: "O procedimento pode ser feito em ambulatório se a concentração for menor apenas em área da face, mas o paciente precisa estar sempre monitorado".
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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