Hackers invadem aplicativo do tse e inscrevem políticos e artistas como mesários
Operação policial realizada em diversos estados desarticula grupo criminoso responsável por 158 registros irregulares
Por Plox
25/06/2024 11h47 - Atualizado há 4 meses
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (25/6) a operação Eleitor Protegido, que revelou uma invasão ao aplicativo e-Título, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Criminosos usaram o sistema para emitir 158 registros irregulares, incluindo títulos de eleitor e inscrições para mesário voluntário. Entre os afetados estão políticos e artistas.
ações da polícia federal
A PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE). Os suspeitos devem responder por invasão de dispositivo informático. A investigação segue para identificar a motivação e os objetivos dos criminosos.
posicionamento do tse
O Tribunal Superior Eleitoral informou, por meio de nota, que identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título, mas garantiu que não há relação com o sistema de votação ou o processo eleitoral. A Corte destacou que as informações envolviam dados não sensíveis.
"Foi imediatamente comunicado o fato, com pedido de providências à Polícia Federal, e resultaram as medidas por ela adotadas”, declarou o TSE. "O Tribunal Superior Eleitoral permanece atento a qualquer abuso ou desvio de particulares em relação a dados inseridos nos sistemas disponíveis e de guarda da Justiça, para garantia plena dos direitos, da segurança e da proteção total dos eleitores, como nunca deixou de ocorrer nem será admitido.”
A operação Eleitor Protegido da PF mostra o constante esforço das autoridades para proteger a integridade dos sistemas eleitorais e garantir a segurança dos dados dos cidadãos.